Objetivo: Analisar as práticas pedagógicas usualmente empregadas pelo enfermeiro docente para superação do modelo tradicional de ensino. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido em uma universidade pública federal do município de Teresina-PI. Os sujeitos da pesquisa foram 12 enfermeiros docentes lotados em disciplinas teóricas. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada entre os meses de fevereiro a abril de 2018, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Ao analisar os discursos dos entrevistados, identificou-se a interrupção com os recursos utilizados no modelo de ensino tradicional. Parte das falas evidenciou a busca pelo diálogo durante as aulas como forma de interação aluno-professor, o emprego de metodologias estimulantes à reflexão crítica dos conteúdos e a organização e planejamento das ações implementadas em sala de aula. Conclusão: Constata-se por meio dos discursos a suplantação do modelo de ensino tradicional, com adoção de recursos que constroem um ensino ativo e facilita o desenvolvimento das práticas pedagógicas pelo enfermeiro.
Objetivo: Analisar as percepções da equipe multiprofissional de um Centro de Atenção Psicossocial sobre as motivações que levam o sujeito ao comportamento suicida. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido em um Centro de Atenção Psicossocial tipo II de Teresina, estado do Piauí. Os sujeitos da pesquisa foram 10 profissionais de saúde sendo quatro enfermeiros, quatro psicólogos e dois médicos psiquiatras. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada entre os meses de fevereiro a maio de 2018, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Percebeu-se por meio dos discursos que aspectos relacionados problemas sociais, familiares e amorosos, bullying, utilização de substâncias psicoativas e histórico de transtornos mentais preexistentes são gatilhos para apresentação de comportamentos e ideações suicidas. Conclusão: A identificação precoce de sinais, sintomas e comportamentos de alerta para o suicídio são essenciais para que profissionais, familiares e entes próximos reconheçam possíveis ideações suicidas.
Introdução: Os jovens adultos tendem a ser considerados como uma população com um bom estado de saúde. No entanto, nos últimos tempos, a transição da adolescência para a idade adulta tem sido foco de atenção para implementar estratégias de promoção da saúde e prevenção da doença. O objetivo deste estudo foi perceber o estado da saúde de uma população jovem adulta a frequentar o ensino universitário e de que forma a pandemia por COVID‐19 teve impacto nas diferentes dimensões do quotidiano, nomeadamente no bem‐estar e na saúde mental. Métodos: Foi aplicado um questionário que foi difundido via eletrónica por jovens do ensino universitário e foram obtidas 149 respostas. Resultados: Os alunos demonstraram alguns sentimentos de baixa realização pessoal (28%), sentimentos de solidão (26%), sentimentos de depressão (42%), falta de confiança em si próprio (17%) e alguns sentem que os seus níveis de energia são baixos ou extremamente baixos (26%). O contexto pandémico trouxe vários desafios aos jovens adultosque sentiram dificuldade em fazer novas amizades (94%), a perceção de sentimentos de nervosismo, ansiedade ou tensão durante o confinamento foi reportada por 51% dos alunos e a incapacidade em controlar as suas preocupações ou emoções foi reportada por 43%. Conclusão: Vários estudos relatam alterações mentais que podem desenvolver‐se ou agravar‐se após eventos traumáticos como uma pandemia, estando os resultados do nosso estudo em linha com essa evidência. Sentimentos de nervosismo, tensão e ansiedade, assim como dificuldade em controlar as emoções, surgiram em associação à pandemia, enfatizando a necessidade de desenvolver estratégias de saúde que deem respostas a estas necessidades emergentes.
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