Introdução: O câncer de boca acomete principalmente as vias aerodigestivas, a língua, o assoalho da boca e lábio inferior. Nota-se aumento considerável desse agravo, tornando-o fator importante na saúde pública. Diante do exposto, qual seria o atual panorama epidemiológico do câncer de boca no Brasil? Objetivo: Apresentar as perspectivas do panorama epidemiológico do câncer de boca no Brasil. Método: Estudo transversal descritivo e retrospectivo, de abordagem quantitativa, cujos dados foram coletados ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e analisados sob auxílio de artigos publicados nas bases Pubmed, Scielo e publicações do INCA. Resultados: Foram notificados 264.829 casos, sendo 72,08% do gênero masculino, com predileção pela faixa-etária de “50 a 59 anos” (28.99%) e cor/raça branca (43,09%). No tocante aos óbitos, observou-se 30.563 casos (11,54%), com 77.75% do gênero masculino, sendo 57,07% da faixa-etária de 50-59 anos e na cor/raça caucasiana (41,00%). O câncer de boca possui alta incidência na população brasileira, sendo de etiologia multifatorial. Em relação ao sexo, isso é atribuído a maior exposição aos fatores de risco detectáveis. O investimento em prevenção, sobretudo na redução do consumo do álcool, tabaco e na mitigação da transmissão do Papiloma Vírus Humano (HPV) por via oral, relaciona-se diretamente com o combate a essa neoplasia. Conclusão: Observa-se que as perspectivas são consideradas promissoras, à medida que são criadas novas condições de combate ao agravo de saúde estudado e partir das ações de políticas públicas que se desenvolvem no país.
Resumo: Introdução: A qualidade do ambiente de ensino é fundamental para um aprendizado efetivo na formação profissional. Objetivo: Esta pesquisa buscou identificar e comparar a percepção dos estudantes de cinco cursos diferentes de ciências da saúde acerca do ambiente educacional. Método: Trata-se de um estudo transversal, analítico, com abordagem quantitativa, realizado com 277 alunos dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Medicina, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia, matriculados no ano de 2019, em uma universidade pública. Foi utilizado o instrumento Dundee Ready Education Environment Measure (DREEM) que possui 50 questões fechadas, pontuadas numa escala Likert, que, ao final, avaliarão cinco domínios do ambiente educacional (aprendizado, professores, acadêmico, atmosfera e social). Para a comparação das médias da pontuação geral, dos itens individuais e dos domínios entre os cursos, utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis (intervalo de confiança de 95%). O método de Dunn foi usado como análise pós-teste das comparações múltiplas. Resultado: A percepção geral dos estudantes sobre seu ambiente educacional demonstrou ser “mais positiva que negativa”. As médias dos domínios aprendizado, professores, atmosfera e social apresentaram diferenças entre os cursos (p < 0,05). O suporte aos estudantes estressados foi o item com média mais baixa da pesquisa em todos os cursos (p < 0,05). A graduação em Medicina mostrou ter aspectos preocupantes quanto à percepção do aprendizado. Enfermagem foi o curso mais bem avaliado em relação à percepção geral do ambiente educacional. Os cursos de Fisioterapia e Fonoaudiologia mostraram áreas que merecem atenção no tocante à percepção das relações sociais acadêmicas. Por fim, o curso de Terapia Ocupacional evidenciou áreas preocupantes quanto à percepção dos estudantes sobre o ensino, os professores, o desempenho acadêmico e a atmosfera do curso. Conclusão: Demonstrou-se que há diferenças na percepção do ambiente de ensino pelos alunos entre os cursos avaliados. Entretanto, o ambiente educacional de todos os cursos foi avaliado de maneira mais positiva que negativa. A falta de suporte aos estudantes estressados é a área mais preocupante neste estudo. Assim, o conhecimento da percepção dos acadêmicos sobre o ambiente educacional pode oferecer maior direcionamento na busca pela qualidade da educação superior em saúde.
Introduction: Idiopathic granulomatous mastitis (IGM) is a rare inflammatory breast disease of unknown etiology. It was described in 1972 by Kessler and Wolloch, who reported cases of granulomatous lobulitis with no established relationship with trauma, foreign body, or specific infection. This study aimed at reporting a case of IGM in a pregnant patient. Clinical case: A 36-year-old pregnant woman, with a gestational age of 27 weeks, was admitted with a complaint of right breast pain for 7 days. She denied comorbidities. Clinical examination showed a dense area in the junction of the right inner quadrants, associated with mild hyperemia without signs of fluctuation. Lymphadenopathy was not identified. Ultrasound revealed a non-homogeneous fluid of 4.9x1.7x5.2 cm in the right upper inner quadrant, with a consequent surgical approach and collection of fragments for analysis. Cultures with antibiogram and for fungi and the venereal disease research laboratory (VDRL) tested negative. Histopathological examination showed a chronic inflammatory process with abundant granulation tissue and isolated giant cells, suggesting granulomatous mastitis. Corticosteroid therapy was indicated after the birth, with prednisone 40 mg/day for 3 months, with complete resolution of the symptoms. Discussion: Usually, IGM affects women aged 17 to 42 years. Recent history of pregnancy is common, with identified cases ranging from 2 months to 15 years after the last delivery, rarely occurring during gestation. It manifests as a breast mass of 0.5 to 9 cm in diameter, often unilateral and on the left side. Signs of inflammation and local lymphadenopathy can also be identified. Mammography is not ideal for detecting IGM, with findings of low specificity, and false negatives are frequent in dense breasts. The most frequent ultrasound findings are irregular hypoechoic mass and tubular hypoechoic lesion. IGM can be confirmed by detecting a histological pattern of chronic granulomatous lobulitis, non-caseating granuloma with infiltration of histiocytes, few polymorphonuclear cells, and multinucleated giant cells. Ruling out syphilis, fungi, and breast tuberculosis is important. The recommended treatment is excisional biopsy, preferably a wide excision. However, surgical management has a negative cosmetic impact and is associated with up to 50% of cases of persistence and recurrence of the disease, in addition to complications such as abscesses, fistulas, and ulceration. Corticosteroids are an effective option for controlling the disease, but active surveillance can also be chosen. Considering the above, we underline the importance of early diagnosis with appropriate scientific and technical foundations to provide a better prognosis for patients.
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