INTRODUÇÃO O QUE É ACESSO A SAÚDE?O conceito de acesso à saúde ou, mais estritamente, acesso a serviços de saúde é objeto de debate. Acesso é uma noção relacionada a outras como desigualdade, equidade, justiça social, necessidade de saúde, utilização de serviços, qualidade dos serviços. A depender do grau de relação com outros conceitos, as diversas definições de acesso podem ser consideradas como mais restritas ou mais abrangentes ou amplas.Para Sanchez e Ciconelli "O conceito de acesso pode variar ao longo do tempo, à medida que as sociedades evoluem e novas necessidades surgem." Contudo, a noção de uso ou utilização de serviços está incluída em todas as definições, ela "corresponde a todos os contatos diretos com o médico -consulta (...), internação (...) -e com outros profissionais envolvidos na realização de procedimentos preventivos, diagnósticos, terapêuticos ou de reabilitação". 1No conceito restrito, acesso "refere-se às características da oferta de serviços de saúde que facilitam ou obstruem a sua utilização por potenciais usuários e exprime a capacidade da oferta de produzir serviços e de responder às necessidades de saúde da população" 2 . Estas mesmas autoras lembram que no conceito abrangente, o acesso não se limita às etapas de procura e entrada no serviço, mas deve abranger também a qualidade do (...) processo de cuidado (diagnóstico e tratamento) e o seu resultado. Outra definição abrangente considera que "acesso inclui a utilização de serviços de saúde adequados à necessidade da pessoa, em tempo e local apropriados" 2.Neste texto, os termos acesso e acessibilidade são considerados sinônimos; aponta-se, ainda, que a acepção de Donabedian para acessibilidade situa-se próxima dos mencionados conceitos abrangentes.Gavin Mooney e Michael Thiede, pesquisadores da Universidade de Cidade do Cabo na África do Sul, definiram quatro dimensões como as principais características do acesso à saúde: disponibilidade, aceitabilidade, capacidade de pagamento e informação (esta última sendo transversal às outras).
This article analyzes social aspects in the incorporation of new information and communications technologies in public health academic institutions. To demarcate the study of these processes and demonstrate the close relationship between their social and technical aspects, the study employs concepts pertaining to "intellectual technologies" and a "critical theory of technology". Theoretical and methodological elements are identified to approach the implementation dynamics of electronic networks in public health institutions, through a discourse analysis of their social actors and the various meanings they attribute to such dynamics Considering discourse as an expression of the relations created during these implementation dynamics, the study seeks a proposal for the ways by which these relations might influence the social and technical dimensions of digital networks.
Em 2009, o prefácio da primeira edição de Políticas e Sistema de Saúde no Brasil anunciava uma obra tão necessária. Na sua segunda edição esta coletânea continua a ser essencial e a cumprir a promessa de um texto que dialoga com a graduação e a pós-graduação dos campos da saúde em geral e da saúde coletiva. Os organizadores, liderados por Ligia Giovanella, construíram uma obra para diversos públicos, com cuidado especial para a graduação; todavia, não pode ser considerado um livro de nível básico ou uma introdução simplificada aos temas. O tratamento aprofundado e multifacetado dos assuntos faz da obra uma fonte de reflexões e debates para docentes dispostos a desenvolver um trabalho pedagógico por uma atitude crítica e de transformação do Sistema Único de Saúde nos seus estudantes. Nesse contexto educativo, o livro pode contribuir para a alquimia de rebeldia e competência que Boaventura de Sousa Santos demanda da universidade 1 .Os 35 capítulos do livro -a maioria atualizada ou sensivelmente reformulada, três deles novosoferecem um panorama que combina riqueza de abordagens e revisões temáticas cuidadosas a cargo de pesquisadores reconhecidos. A obra tem cinco Partes. Aqui se apresenta a lógica geral dessas Partes, comentando especificamente capítulos novos e aqueles de maior relevância na nossa experiência educativa. Todos os capítulos situam nitidamente os temas nos seus contextos internacionais, oferecendo, além de revisões de literatura renovadas, análises de tendências e eventos globais relacionando-as com os debates, as propostas programáticas e as normativas brasileiras; percebem-se, assim, tanto os aspectos propriamente nacionais quanto os problemas compartilhados com outros países.Na
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