INTRODUÇÃOOs Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), são a maior causa de morbilidade e mortalidade prematura nos países desenvolvidos. A sociedade e as alterações dos seus hábitos de vida, têm criado condições ao aparecimento de maior número de AVC, em idade cada vez mais jovens (Branco e Santos, 2010).O tratamento requer uma avaliação rápida da situação e uma passagem urgente de acesso aos hospitais, utilizando a "via verde" do Acidente Vascular Cerebral (Direção Geral de Saúde, 2010).A gestão de recursos, a tecnologia especializada e o menor número de dias de internamento, conjugam-se para que o doente seja reintegrado na sociedade.As incapacidades que o AVC provoca tem relação com as áreas do cérebro afetadas, com fatores intrínsecos à pessoa, entre os quais, a idade, o sexo, a autoestima, a perceção da autoeficácia, a capacidade funcional e dos fatores extrínsecos, como os recursos familiares e da comunidade, o ambiente, o cuidador e a enfermagem de reabilitação.Sabe-se que à medida que a população envelhece, os problemas de saúde tornam-se mais complexos, constituindo-se um grupo vulnerável: sujeitos a um isolamento social; sujeitos a maiores problemas económicos; sujeitos a maiores ricos de internamento institucional (Almeida, 2005).O processo de prestação de cuidados é um processo complexo e dinâmico, caracterizado por algumas variações, ao longo do tempo e está sempre ligado à evolução da doença, ao ambiente familiar, às redes de apoio social e fundamentalmente ao prestador de cuidados.Atendendo ao número cada vez mais reduzido de filhos por família, à participação crescente das mulheres no mercado de trabalho, à reduzida dimensão das habitações, obriga a condicionar e a limitar a capacidade de ajuda das famílias aos seus familiares.