Bem, professor Faletto, começo perguntando sobre a sua formação e por que o senhor escolheu as ciências sociais? Peço que faça um relato de sua trajetória. * Realizada em Santiago do Chile, em fevereiro de 1998.
Answers to a marxist critic of the rhetorical and pragmatic perspectives in economics. Based on recent discussions regarding the rhetorical perspective in economics, this paper presents an interpretation of the philosophical approach of Habermas which attempts to rescue the so called ´modern spirit´, forgotten in the annals of the 19th century, similar to that presented by Marshall Berman in 1982. Following the reconstructive approach of Habermas´s project of modernity, we attempt to show how a ´rhetorical approach´ could be applied in the field of economics, and yet still be clearly modern by taking into account intersubjectivities, given the expanded sphere of human communication (as defended in the theory of communicative action of Habermas). In this sense, we will seek to demonstrate the philosophical limits of the anti-rhetorical critiques of, for example, Paulani (1996, 2003, 2005, 2006), which seem to underestimate the linguistic and intersubjective aspect of Habermas´s philosophical project that can also be found in McCloskey's methodological approach.
Resumo
IntroduÇãoAo analisar os trabalhos brasileiros sobre retórica em economia publicados no livro retórica na economia (Rego, 1996), Bento Prado Jr. destaca a presença em todos os textos do "medo de se jogar o bebê fora junto com a água do banho." Apontando a insuficiência da epistemologia falsificacionista para explicar adequadamente a evolução das idéias em economia, o projeto retórico deixaria os economistas "sem chão" na medida em que não haveria nada para se colocar em seu lugar, especialmente no tocante a regras ou guias de conduta para a prática da ciência econômica. Admitindo-se que o avanço das idéias econômicas deu-se também no plano retórico e hermenêutico, como propõem originalmente Arida (1983) [?]." (Fernandez, 1996, p. 143).
RESUMO Este trabalho relaciona as semelhanças e aponta as diferenças entre o Desenvolvimentismo Clássico e o Novo Desenvolvimentismo e, ao final, discute os próximos passos necessários para a nova teoria perseverar no contexto atual brasileiro. Para isso, inova também ao diagnosticar, na primeira parte, uma espécie de “Desenvolvimentismo Acidental”, iniciado no fim do século XIX no Brasil, que semeou as bases para o Desenvolvimentismo Clássico. Efetivamente colocado em prática entre 1930 e 1980, o desenvolvimentismo foi depois “requentado” como base da fracassada política econômica do governo Dilma Rousseff. Ao final, discutimos os desafios do Novo Desenvolvimentismo à luz do período crítico que será iniciado após as eleições de 2018.
RESUMO Ignácio Rangel pode ser o analista mais original do desenvolvimento econômico brasileiro. Sua contribuição foi feita especialmente nas décadas de 1950 e 1960. Influenciado por Keynes e Marx, ele adota um método histórico e dialético. Ele foi o primeiro economista brasileiro a introduzir os longos ciclos de Kondratieff na análise da economia brasileira. Em sua análise do Brasil, ele sempre enfatizou seu caráter duplo e dinâmico, onde os longos ciclos e o processo de mudança das principais classes sociais presidem o processo de acumulação em novos setores da economia, transferindo recursos do setor com capacidade ociosa. Sua principal contribuição, no entanto, foi na teoria da inflação. Ele criticou as visões monetarista e estruturalista da inflação e mostrou o caráter endógeno da oferta de moeda de maneira pioneira. Já em 1978, ele percebeu a crise financeira do estado e, apesar de sua posição de esquerda, propôs a privatização dos serviços públicos.
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