Resumo Pessoas acometidas pela insuficiência renal crônica têm sua qualidade de vida diminuída em razão do tratamento hemodialítico a que são submetidas. Essas alterações podem ser mais ou menos intensas, dependendo das estratégias de enfrentamento (coping) que elas usam para lidar com os efeitos do tratamento. Este estudo objetivou investigar a relação entre estratégias de coping e qualidade de vida de pacientes em hemodiálise. Três instrumentos (questionário sociodemográfico, Escala Modos de Enfrentamento de Problemas e o Kidney Disease and Quality-of-Life Short-Form) foram aplicados em 49 pacientes do Setor de Hemodiálise de um hospital público da cidade de Recife, Brasil. Foram encontradas principalmente correlações negativas entre a estratégia de coping focalizado na emoção e várias dimensões da qualidade de vida. Esses resultados são compatíveis com pesquisas anteriores, inclusive as realizadas com outros tipos de pacientes. As implicações desses resultados para a atuação profissional do psicólogo são discutidas. Palavras-chave: coping; qualidade de vida; insuficiência renal crônica.
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