ResumoO climatério é um período abrangente da vida feminina, caracterizado por alterações metabólicas e hormonais que trazem mudanças envolvendo o contexto psicossocial. Tendo como referência as alterações de sexualidade vivenciadas no climatério, este trabalho tem por objetivo refletir sobre desejo sexual, beleza e feminilidade da mulher nessa fase. A metodologia adotada consistiu em estudo bibliográfico, em livros e artigos publicados, entre 1999 e 2009. A exigência exacerbada pela beleza eterna e jovialidade é agravada no climatério, no qual o corpo feminino não tem o mesmo vigor físico pelas alterações decorrentes do envelhecimento. A mulher climatérica vive o mito da perda do desejo sexual, todavia, continua a sentir prazer, não devendo deixar de manifestar amor e sexualidade. A visão social estereotipada sobre o papel da mulher (esposa e mãe) pode interferir negativamente na visão das mulheres sobre si mesmas e no seu relacionamento com as pessoas e o mundo. Nesse sentido, é importante que as mulheres tenham acesso à informação em saúde para a compreensão das mudanças do período de climatério/menopausa, contemplando e ressignificando tal fase como integrante de seus ciclos de vida e não como sinônimo de velhice, improdutividade e fim da sexualidade. Palavras-chave: Climatério; Menopausa; Saúde da mulher; Sexualidade. José Medeiros do Nascimento FilhoAcadêmico do 10º período da graduação em Medicina da UFRN.
Introdução: A atenção à mulher no ciclo gravídico-puerperal resulta na redução dos níveis de morbimortalidade materna e infantil e traduz a qualidade de vida de uma sociedade, devendo ser prioridade das políticas de saúde. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico e obstétrico de gestantes admitidas para o parto em maternidade de alto risco, para identificar fatores de risco associados. Metodologia: Pesquisa descritiva, quantitativa, transversal, com dados secundários de 2016 a 2018. Análise descritiva ajustada pelo teste qui-quadrado, considerando p < 0,05. Resultados: Foram analisadas 11.704 mulheres. O perfil majoritário das pacientes foi: idades extremas (22,6%); baixa escolaridade (41,1%); 74,3% casadas/em união estável; provenientes do interior (53,4%); maioria do lar; primíparas. Percebeu-se: gestações prematuras (31,1%); 42,1% realizaram no máximo 6 consultas de pré-natal; e 62% de parto cesariano. Idade menor de 18 anos predominou em mulheres oriundas do interior. Houve associação entre baixa escolaridade com maior número de consultas de pré-natal, multiparidade e parto vaginal. Conclusões: Trata-se de um estudo pioneiro acerca do perfil epidemiológico deste serviço, contribuindo para o cuidado materno-infantil.
Objetivo: Descrever as ações desenvolvidas pelo profissional médico durante sua atuação na zona rural de Lagoa de Pedras no período de setembro de 2013 a outubro de 2015. Métodos: Fez-se uso de diários de campo, a análise por categorias da experiência e a Educação Popular em Saúde. Resultados: Foram desenvolvidas as seguintes ações - cursos de atualização dos profissionais de saúde, fortalecimento do Controle Social, grupos terapêuticos em saúde mental e saúde do homem e um trabalho específico em hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Conclusão: Por meio da articulação entre a Secretaria Municipal de Saúde, os profissionais da saúde e a população, institui-se uma nova rotina de vivenciar o processo saúde-doença-cuidado para todos que compõem a saúde local.
Introdução: Os trabalhadores em saúde mental são expostos a situações adversas e estressantes, agravadas por um constante estado de excitabilidade e atenção, sendo conhecido aumento na incidência da Sídrome de Burnout e de ansiedade nesse grupo. Objetivo: avaliar a prevalência da Síndrome na amostra e suas correlações com outras variáveis. Metodologia: Estudo transversal, observacional, onde 142 trabalhadores de um hospital psiquiátrico foram entrevistados por meio de três questionários: sociocultural, Maslach Burnout Inventory (MBI) e Beck Anxiety Inventory (BAI). Os dados foram tabulados e analisados por meio do teste de qui-quadrado, com valor de p significativo <0,05. Resultados: na amostra, a maioria era mulher, com média de idade 50 anos e média de 14 anos de trabalho nesse hospital. 55 trabalhadores apresentaram Burnout (pelo menos um critério comprometido), sendo 18 com diminuição da esfera de realização pessoal (RP), 41 com exaustão emocional (EE) e 23 sofrendo de despersonalização (DP). Foi encontrada uma relação da Síndrome de Burnout com elevados níveis de ansiedade (p=0.0008). Conclusões: O grupo com maiores níveis de ansiedade mostraram pior estados emocional e de saúde mental, associado à incidência da Síndrome de Burnout. Palavras-Chave: Saúde Mental; Burnout; Ansiedade; Profissionais da Saúde.
Introdução: O uso de álcool e drogas é um problema crescente no Brasil e no mundo. Conhecer a epidemiologia dessa população nos serviços de atendimento aos usuários de substâncias psicoativas é um imperativo para melhor trata-los. Objetivo: descrever o perfil epidemiológico dos usuários de um CAPS AD no Nordeste do Brasil. Metodologia: estudo descritivo, transversal, quantitativo. Por meio de planilha eletrônica, foram analisados os 281 prontuários de todas as pessoas maiores de 18 anos que utilizavam o serviço. Foi empregado o teste de chi-quadrado considerando o fator de p significativo menor ou igual a 0,05. O estudo foi aprovado eticamente. Resultados: homens, média de 42,06 anos, com nível fundamental de escolaridade e casados, formavam a maior parte da amostra. Foram estatisticamente relevantes: o maior consumo de álcool nos homens (p=0,03); maior escolaridade nos usuários de cocaína (p=0,0126); maior tabagismo nos menos escolarizados (p=0,0166); prole como proteção ao uso de cocaína (p=0,0006) e cannabis (p=0,0004); não ter filhos com menos uso de álcool (p=0,0015); uso precoce de cannabis (p=0,0002) e álcool (p=0,0065). Conclusões: perfis epidemiológicos em centros especializados podem nortear políticas públicas, na perspectiva de cuidado aos usuários de drogas. Palavras-Chave: Saúde Mental, CAPS, Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias, Epidemiologia.
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