http://dx.doi.org/10.5007/2177-5230.2016v31n62p271O presente artigo tem por objetivo ampliar a discussão e dar subsídios para a realização de análise de uma determinada rede urbana sob o paradigma da Geografia Crítica, mais precisamente, com o emprego da Formação Sócio-Espacial proposta por Santos (1977), derivada da Formação Econômica e Social proposta por Marx. Uma ressalva a ser feita é que a Formação Sócio-Espacial foi estruturada, tendo em vista um entendimento da totalidade espacial em macro escala (escala nacional), todavia a mesma não é percebida como um paradigma teórico-metodológico concretizado. Como exemplo, citamos o professor Armen Mamigonian e outros intelectuais discípulos seus, os quais comungam de uma mesma perspectiva teórica, sendo que para estes intelectuais a Formação Sócio-Espacial é e pode ser utilizada para analisar tanto a escala nacional como a regional.
Este artigo tem como objetivo compreender o emergente comércio eletrônico em suas relações com a lógica econômica posta entre o fim do século XX e o início do século XXI, em especial a partir da ascensão da China como potência política e econômica. Para tal, empregamos a compreensão de ciclos longos, criada por Nikolai Kondratiev e organizada por Schumpeter (1939). Como técnicas de pesquisa, foram feitas análises a relatórios financeiros de empresas do setor, e a dados sistematizados por consultorias especializadas. Como resultado, observou-se as tentativas de internacionalização da empresa americana Amazon Inc., em especial nos mercados emergentes, ao mesmo tempo que as empresas chinesas, notadamente a Alibaba, focam no fortalecimento no mercado doméstico.
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A formação socioespacial de Florianópolis e a atividade artesanal da renda de bilros Resumo Florianópolis, capital catarinense, tem sua formação socioespacial atrelada à chegada dos europeus ao continente americano, desenvolvendo-se mais precisamente a partir do século XVI, quando embarcações que demandavam à Bacia do Prata (cuja desembocadura localiza-se no atual Paraguai) aportavam na Ilha de Santa Catarina para abastecerem-se de água e víveres. A cidade tornou-se território estratégico para apoiar a vanguarda portuguesa localizada no Prata, junto à colônia de Sacramento e assegurar, sob domínio português, o Brasil Meridional. Essa situação teve como consequência a necessidade de povoamento do referido território, objetivando a consolidação do poder da Coroa Portuguesa. No último quarto do século XVI, a ilha começa efetivamente a ser povoada, recebendo fluxo de imigrantes vicentistas e paulistas. Entretanto, em meados do século seguinte, esse fluxo migratório inicial regrediu, tendo permanecido na ilha pouco mais de uma centena de europeus. Posteriormente, a ilha de Florianópolis recebe um segundo fluxo migratório diferenciado, imprimindo um dinamismo socioeconômico e uma organização regional bastante peculiar. Assim, as reflexões aqui apresentadas contêm elementos para uma melhor compreensão da evolução histórica da formação socioespacial de Florianópolis e região. Esse enfoque procura contemplar as múltiplas determinações de ordem natural, social, econômica e cultural, responsáveis pela singularidade dessa formação regional e que serão de fundamental importância para o desenvolvimento e a permanência de uma das mais tradicionais atividades artesanais da região, a renda de bilros.Palavras-chave: Evolução Social. Colonização Portuguesa. Florianópolis, SC. Rendas de Bilros. AbstractFlorianopolis, capital of Santa Catarina, has its sociospatial formation related to the arrival of Europeans into the American continent, developing it more precisely from the 16th century on, when ships that were on the way to Rio da Prata's basin used to dock in Santa Catarina's island to obtain supplies such as water and food. The city became a strategic territory to support the Portuguese vanguard located in the Prata's river, next to Colonia do Sacramento, and ensure, under Portuguese domain, the southern region of Brazil. In the last quarter of the 16th century, the island starts getting effectively populated, receiving migrants from São Vicente and São Paulo. However, in the mid-17th century this flow of migrants started going backwards, remaining only a few hundred Europeans. Afterwards, Florianopolis received a second migratory influx, printing in it a socioeconomic dynamism and a very peculiar regional organization. Therefore, reflections shown here contain elements for a better comprehension of the historical evolution of Florianópolis' socio-spatial formation. This emphasis aims to contemplate the several determinations, naturally, socially, economically and culturally related, responsible for the development and continuit...
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