No presente artigo se aborda a aprendizagem a partir de uma perspetiva construtivista e o potencial que ambientes híbridos e imersivos podem ter no processo de ensino-aprendizagem, nos quais se assume de significativa relevância considerar o envolvimento ativo e o estímulo da agência do estudante no processo de construção de conhecimento. Neste sentido, os autores apresentam considerações teóricas e reflexões que visam consciencializar para ambientes emergentes de aprendizagem, diferentes modelos de ensino híbrido e para várias mídias imersivas, assim como, contribuir para a reflexão e consolidação dos fundamentos da aprendizagem nesses contextos. Enfatizar a aprendizagem situacional, integrando ambientes híbridos e imersivos, pode conduzir o estudo da educação e da aprendizagem a novos rumos.
Este estudo tem como objetivo refletir acerca da construção de masculinidades/homossexualidades nas trajetórias de professores gays, egressos dos cursos de licenciatura em Pedagogia, Matemática e Biologia do Campus VII, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, tendo em vista os processos de construção de gênero e sexualidade, em suas trajetórias de vida, formação acadêmica e, exercício profissional. Desenvolvemos uma pesquisa qualitativa com descrição e interpertação das narrativas (auto)biográficas, produzidas por seis professores gays. Dessas narrativas emergiram as produções educativas heterossexistas e normatizadoras que visam transformar crianças em adultos. O poder disciplinar sobre os corpos no contexto escolar é disseminado por práticas educativas instituídas que hierarquizam, regulamentam e padronizam espaços, atividades pedagógicas, cores, modos de se comportar, brinquedos e, brincadeiras, como sendo adversativas, ou para meninos ou para meninas. Contudo, os corpos gays impõem-se ao problematizarem questões não passíveis de discussão. Os sujeitos desenvolveram estratégias de enfrentamento das normas heterossexistas. Isso resultou numa nova concepção do que é ser estudante, assumindo uma postura queer. Ser queer funcionou como instrumento pedagógico, para permanecer na escola, enquanto um direito social para resolver os atos preconceituosos e excludentes. Palavras-chave: Narrativas (Auto)biográficas. Gênero. Homossexualidades. Performatividade. Professores.
Nesse artigo, apresentamos resultados parciais da pesquisa intitulada “Vozes dos estudantes universitários sobre a diversidade sexual e de gênero, sua relação com a coeducação e com a inovação pedagógica: um estudo comparativo na Universidade da Madeira (Portugal) e na Universidade Federal de Sergipe (Brasil). A partir de um realizado, apresentamos algumas reflexões acerca da inclusão de gênero e da diversidade sexual na formação docente desenvolvida pela UFS, no Brasil e UMa, em Portugal. Metodologicamente, adotamos uma abordagem qualitativa, com aplicação de questionário com quesões abertas. Tensionamos os motivos pelos quais os participantes da pesquisa consideram importante participar das/em iniciativas de inclusão de gênero e da diversidade sexual no meio acadêmico, bem como sugestões de iniciativas a desenvolver num tempo imediato, médio alcance e longo alcance. Por fim, as argumentações analisadas dos egressos evidenciam diferenças entre a formação dada pela UMa e UFS no que se refere a inclusão das discussões de gênero e diversidade sexual no meio acadêmico, apesar de identificar também diferências entre essas práticas no curso do campus de Itabaiana e em São cristóvão. Consideramos ser cedo para emitir opiniões precisas quanto a essa questão, mas esperamos que ao concluir a análise de todas as categorias da investigação, seja possível ensaiar problematizações acerca dessas diferenças.
da Madeira, possibilitou a ampliação da produção científica nesta área. Após esse tempo, urge sistematizar os aspetos identitários, os elementos epistemológicos e de boas práticas reconhecidas como inovadoras para o campo da Pedagogia e da Educação. Neste artigo apresentamos a parte inicial do projeto Inovação Pedagógica: Identidade, Teoria e Práticas (IPITP) onde caracterizamos a produção científica realizada na área de Inovação Pedagógica do curso de doutoramento da Universidade da Madeira (PT). Concluímos que os pesquisadores são maioritariamente femininos e de nacionalidade brasileira. Os temas mais investigados são os que possuem maior relação com o espaço escolar e tornam evidente a presença de invariantes culturais que dificultam a inovação pedagógica. O conhecimento oriundo destas pesquisas mostra a perfusão entre a teoria e a prática bem conjugada com o método de pesquisa descritiva utilizado.
O presente artigo pretende desenvolver um debate sobre o discurso pós-crítico de gênero e diversidade, ao considerar a proposta sobre os mesmos na perspectiva dos direitos humanos, partindo do objetivo de compreender o discurso pós-crítico de gênero e diversidade no âmbito dos Direitos Humanos. Também busca entender a relação entre a Declaração Universal dos Direitos Humanos com a discussão sobre gênero e diversidade, analisando o que são direitos humanos e qual a proposta estabelecida pela Declaração ao tratar das relações de gênero instituídas e vivenciadas por várias sociedades, bem como averiguar a distorção entre o discurso e a prática na temática apresentada. Esta é uma pesquisa bibliográfica realizada através de leituras, resumos, fichamentos. Conclui-se que as questões de gênero e diversidade foram silenciadas ao longo da história dos direitos humanos.
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