Introdução: Padrões de comportamento que compõem as esferas do estilo de vida e sua relação com fatores independentes têm sido motivo de estudo de diversos pesquisadores da área da saúde. Os estudantes universitários são, particularmente, alvo constante desse tipo de pesquisa por configurarem-se como um grupo em que há um aumento dos índices dos hábitos considerados de risco. Objetivo: Verificar a classificação global do estilo de vida e a relação com os domínios do estilo de vida em acadêmicos de licenciatura em Educação Física da modalidade à distância de uma universidade pública do estado do Paraná. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 204 estudantes de ambos os gêneros (50,8% do gênero masculino) com idade média de 33, 5±8,3. Foram aplicados questionários para obter dados sobre as condições demográficas, socioeconômicas e sobre seus estilos de vida. Análises de independência através do teste Qui-quadrado foram realizadas para verificar a dependência entre as variáveis. Resultados: Pelos resultados obtidos da análise de dependência entre as variáveis é possível perceber que as áreas que mais impactaram (p<0,05) sobre o estilo de vida dos estudantes foram as relacionadas aos aspectos afetivo (família), psicológico ou emocional (estresse, comportamento/satisfação) e trabalho. Conclusões: A socialização, a dieta balanceada, dormir bem, controlar o estresse do dia-a-dia, relaxar e desfrutar do tempo livre, controlar a raiva e a tensão, e pensar de forma positiva e otimista são alguns dos fatores que podem estar contribuindo para a maior probabilidade de possuir um estilo de vida adequado entre os universitários.Palavras-chave: Estilo de vida; estudantes; fatores associados; educação a distância.
RESUMO O presente estudo tem como objetivo analisar o processo de adequação de uma Instituição Federal de Ensino Superior à lei n. 13.409, de 28 de dezembro de 2016, que implementa cota para pessoas com deficiência. A pesquisa é de natureza qualitativa e configura-se um estudo de caso único. Foram entrevistados dois gestores da instituição e levantados documentos relacionados ao tema para a composição do corpus documental. Para o exame documental, utilizou-se o procedimento da análise de conteúdo. Constatou-se que a instituição examinada não apresenta condições adequadas para o atendimento à cota para pessoas com deficiência estabelecida na referida lei. Conclui-se que, mesmo a lei n. 13.409/2016 sendo justa e necessária, as condições para a sua efetivação por parte do governo federal não foram criadas. O que deveria ser inclusão configura-se, na verdade, um processo de exclusão.
o olhar a respeito das pessoas com deficiência tem se alterado ao longo dos anos. O mesmo tem ocorrido com os números e percepções que retratam a dimensão da deficiência. O objetivo deste estudo é identificar essas mudanças a partir dos instrumentos de levantamento populacional. Para isso, acompanhou-se a evolução da abordagem dada à deficiência, tanto em relação ao foco, quanto à base conceitual dos referidos instrumentos. Para esta análise foram estudados os Recenciamentos realizados no período de 1872 à 2010, e as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios realizadas entre 1981 e 2003. Verificou-se que as mudanças operacionalizadas nos recenseamentos acompanharam a evolução conceitual da deficiência. Essa mudança de olhar também acabou mostrando que o universo das deficiências é bem mais amplo que anteriormente se enxergava. E mostra também que a sociedade é responsável, ao não se adequar às desigualdades, pela criação social da deficiência, em torno de 45.606.048 milhões de pessoas, o que corresponde a 23,9% da população brasileira.
<p><strong>OBJETIVO: </strong>Investigar a relação entre o nível de atividade física, os fatores socioeconômicos e o estado nutricional de estudantes de diferentes áreas do conhecimento das Faculdades Integradas de Itararé, SP, Brasil.</p><p><strong>MÉTODOS: </strong>A amostra foi composta por 350 acadêmicos (175 para ambos os sexos). Para a avaliação do nível de atividade física foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão longa. Para a avaliação do estado nutricional utilizou-se o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Os dados foram analisados por meio do software SPSS, versão 20.</p><p><strong>RESULTADOS: </strong>Parcela significativa dos estudantes apresentou um IMC dentro do esperado (49,7%) para o estado nutricional, 15,5% apresentaram baixo peso e 25,4% e 9,4% apresentaram sobrepeso e obesidade, respectivamente. A média de minutos por semana destinados à prática de atividade física para os estudantes do sexo masculino foi significativamente superior à média das alunas do sexo feminino. Em relação à diferença entre os cursos, observou-se que os acadêmicos de Educação Física são os que praticam mais atividade física por semana.</p><p><strong>CONCLUSÕES: </strong>Os acadêmicos que tendem a apresentar os maiores níveis de atividade física são os do sexo masculino, solteiros e do curso de Educação Física.</p>
O presente trabalho teve por objetivo analisar a associação entre qualidade de vida (QV) e o consumo de álcool. Participaram do estudo 69 acadêmicos de licenciatura em Educação Física das Faculdades Integradas de Itararé. Para a mensuração de QV foi utilizado o WHOQOL-Bref, e para a avaliação da frequência de consumo de álcool utilizou-se o AUDIT. Foram correlacionados os dados relativos a cada um dos domínios do WHOQOL-Bref com o consumo de álcool. Os resultados obtidos pelo presente estudo indicam que a condição de QV geral dos acadêmicos é considerada satisfatória e o nível de consumo de álcool é baixo. Ao relacionar os dados por meio da correlação de Pearson, verificou-se uma correlação forte e negativa em todos os domínios do WOQOL-bref com o consumo de álcool. Sendo assim, conclui-se que os estudantes analisados possui hábitos de vida saudáveis. Para a amostra investigada quanto melhor a QV do indivíduo, menor seu consumo de álcool.
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