Confl itos de interesse: não há confl itos de interesse. Resumo Objetivo: Analisar os conceitos disponíveis na literatura sobre o isolamento social de pessoas idosas. Métodos: Revisão de literatura do tipo integrativa baseada na perspectiva teórica do ageísmo. Os dados foram coletados nos meses de março a maio de 2019, nas bases LILACS, MEDLINE, EBSCO e Web of Science. Utilizou-se o cruzamento das palavras-chave "Older adult" e "Elderly", com os descritores controlados "Aged", "Social Isolation" e "Loneliness", registrados no Medical Subject Headings (MeSH), com o uso do operador booleano AND. A amostra fi nal foi composta por 18 artigos. Resultados: O isolamento social da pessoa idosa relaciona-se com a ausência ou inadequação da família, amigos e redes sociais gerais; isolamento não signifi ca necessariamente solidão; a operacionalização do conceito de isolamento social necessita de padronização para uma melhor mensuração; há fatores de risco já identifi cados e possíveis consequências; há intervenções, mas insufi ciente informação se elas se baseiam em evidências; descreve-se a relação entre isolamento e solidão e apresentam-se fatores protetivos, porém com baixo nível de evidência. Conclusão: Conclui-se que há necessidade de criação de instrumentos para operacionalizar o conceito de isolamento social, uma vez que os estudos apresentam uma heterogeneidade de conceitos e embasamentos teóricos.
O artigo objetiva discutir Educação do Campo como prática de Pedagogia Social. As análises focam a problemática das lutas por terra e educação dos trabalhadores rurais, especialmente as Comunidades e Povos Tradicionais (Decreto 6.040/2010). Como a Educação do Campo trabalha as culturas e saberes dos trabalhadores rurais? Educação do Campo não é um conceito monovalente nem se restringe a processos de escolarização; pode ser definida como prática de interculturalidade (Fornet-Betancourt, 2001). Parte-se de abordagens investigativas sócio-históricas (Fichtner et al., 2013), para avaliação de documentos oficiais, reafirmando a educação enquanto direito dos cidadãos e dever do Estado. Práticas colaborativas interinstitucionais (Foerste, 2005) entre movimentos sociais, secretarias de educação, universidade etc. consideram povos, territórios, culturas e saberes tradicionais como dimensões articuladoras da construção coletiva de projetos pedagógicos da Educação do Campo como prática de Pedagogia Social.
O presente artigo é uma parte revisada e ampliada da tese de doutorado intitulada “A luta dos Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul pelo território: memórias e imagens do (re)existir num permanente estado de exceção no Brasil (1964-2018)”, defendida na Universidade de Brasília, em 2019, no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional. Neste artigo procuramos refletir sobre algumas dimensões do histórico processo de luta pelo território dos Guarani Kaiowá, no período compreendido entre a última ditadura civil-militar ”“ 1964-1985 - até os dias atuais, 2018. Para tal, lançamos mão de relatos orais, de fontes documentais escritas e audiovisuais, buscando compreender as tensões e conflitos instalados no meio indígena ”“ principalmente em Mato Grosso do Sul ”“ que resultam da criação de normas, jurisdições e ações impostas pelo Estado brasileiro sobre o universo indígena, as quais acabam por instituir relações de poder que se configuram como de exceção permanente ou um estado de exceção permanente.
Resumo: O presente artigo tematiza as práticas carnavalescas da agremiação brasiliense Sociedade Armorial, Patafísica e Rusticana, o Pacotão, bloco carnavalesco que emerge em Brasília, República Federativa do Brasil, em 1978, num momento de forte resistência política dos grupos organizados da sociedade civil à ditadura militar, implantada desde 1964. As confi gurações e reconfi gurações das experiências festivas do bloco ao longo dos trinta e dois anos de sua trajectória aparecem representadas neste estudo em canções, fantasias, faixas e narrativas orais, suportes empíricos deste trabalho. Ao compreender o carnaval de rua como uma manifestação cultural, o bloco Pacotão emergiu neste estudo como uma espécie de catalisador de tensões e confl itos político-sociais, constitutivos e reveladores das ambiguidades das relações de poder manifestas nas dimensões política, social e cultural da sociedade brasileira, na capital do país. Brasília ofereceu as condições que possibilitaram a experiência do Pacotão, e este recria a capital, carnavalizando-a, humorizando-a, tornando risíveis situações e personagens do quotidiano da cidade e da cena política brasileira.
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