Confl itos de interesse: não há confl itos de interesse. Resumo Objetivo: Analisar os conceitos disponíveis na literatura sobre o isolamento social de pessoas idosas. Métodos: Revisão de literatura do tipo integrativa baseada na perspectiva teórica do ageísmo. Os dados foram coletados nos meses de março a maio de 2019, nas bases LILACS, MEDLINE, EBSCO e Web of Science. Utilizou-se o cruzamento das palavras-chave "Older adult" e "Elderly", com os descritores controlados "Aged", "Social Isolation" e "Loneliness", registrados no Medical Subject Headings (MeSH), com o uso do operador booleano AND. A amostra fi nal foi composta por 18 artigos. Resultados: O isolamento social da pessoa idosa relaciona-se com a ausência ou inadequação da família, amigos e redes sociais gerais; isolamento não signifi ca necessariamente solidão; a operacionalização do conceito de isolamento social necessita de padronização para uma melhor mensuração; há fatores de risco já identifi cados e possíveis consequências; há intervenções, mas insufi ciente informação se elas se baseiam em evidências; descreve-se a relação entre isolamento e solidão e apresentam-se fatores protetivos, porém com baixo nível de evidência. Conclusão: Conclui-se que há necessidade de criação de instrumentos para operacionalizar o conceito de isolamento social, uma vez que os estudos apresentam uma heterogeneidade de conceitos e embasamentos teóricos.
Os dados e narrativas apresentados neste estudo descrevem o quão urgente é compreender os desafios e as oportunidades da heterogeneidade do envelhecimento, especialmente numa sociedade ageista que historicamente isola os indivíduos mais longevos. Neste artigo são analisados resultados de entrevistas com pessoas de 60 anos ou mais de idade residentes em duas Instituições de Longa Permanência no Distrito Federal, no período de agosto a dezembro de 2019. Adota-se o constructo do ageismo como perspectiva teórica do estudo. Observou-se que a maioria das pessoas idosas já viviam a solidão antes da circulação global do SARS COV-2. A sindemia do COVID 19 em curso tem o potencial de acirrar a solidão já vivida por pessoas idosas, mas também de criar novas sociabilidades e redes de solidariedade intergeracionais.
Resumo Elevada a um patamar de legitimidade juntamente com a ordem social global do capitalismo, a ciência moderna descreve e prescreve padrões sobre a ética do cuidado, a estética dos corpos e os desenhos das políticas de saúde. Este estudo objetiva analisar o campo da saúde à luz das teorias pós-coloniais e de políticas públicas, apresentando o desafio da interdisciplinaridade como contraponto ao establishment. Trata-se de uma revisão compreensiva de literatura sobre as políticas públicas e as teorias pós-coloniais, explorando produções da área com o intuito de desvelar dinâmicas e tendências atuais. Para as análises, adotou-se um referencial teórico decolonial visando explorar perspectivas da ética, estética e política no campo da saúde. A dimensão cuidadora do trabalho em saúde tem sido minimizada em detrimento de um profissionalismo permeado de distanciamento emocional e neutralidade, que está cada vez mais centrado em avanços tecnológicos. Na busca por “cuidado à saúde”, os indivíduos carregam demandas social e cientificamente construídas, tendo seus saberes, muitas vezes, deslegitimados. Perante a agenda neoliberal em curso torna-se imperativo discernir os desafios que cercam o sistema saúde brasileiro e fortalecer os saberes culturais locais.
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