Popularmente conhecido como autismo, Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma síndrome que tem diversas origens que afetam o comportamento e tem influência direta na evolução da criança, afetando o seu desenvolvimento neurológico. Por décadas, o TEA tinha como principal diagnóstico um tipo de ‘’esquizofrenia infantil’’, porém como o avanço da medicina, começou a diferir este transtorno entre distúrbios metais. Utilizam-se também os termos ASDs ou DEA para referenciar as Desordens do Espectro Autista, onde estes são empregados para referir 3 de 5 transtornos do desenvolvimento que são invasivos. Nos últimos anos, tem sido notado um aumento considerável de nascimentos de crianças com TEA ao redor de todo o mundo. O paracetamol (acetaminofeno), como é conhecido popularmente, são responsáveis por inibir a síntese de prostaglandinas por meio do ácido araquidônico, inibindo a cicloxigenase (COX), gerando ação anestésica e antipirética, por ocorrerem a nível do sistema nervoso central, este medicamento ao ser ingerido por gestantes, ultrapassa a barreira placentária, é muito utilizado no período gestacional para o combate de febre, desta forma, tornou-se o objeto importante de estudo, quando relacionado à pesquisa de TEA. O objetivo do trabalho é apresentar uma possível hipótese do uso do paracetamol durante a gestação, onde este uso pode interferir no desenvolvimento neurológico da criança, gerando o Transtorno do Espectro Autista, em crianças com predisposições genéticas e imunológicas.
A epistaxe é definida como qualquer hemorragia originada nas narinas, e toda a área nasal, como fossas, seios ou nasofaringe, na pediatria em geral, é visto em caráter benigno, sendo idiopática, auto-limitada e raramente severa. Por vezes, pode ser um sinal de condições que não estão apresentadas de forma clara, como por exemplo, tumores, agressões ou até mesmo discrasias hemorrágicas. As epistaxes são um problema comum, considerados pela otorrinolaringologia como a segunda urgência mais frequente, tendo como um número estimado de 10% da população que sofre esse tipo de ocorrência. A classificação da epistaxe é anterior ou posterior, baseada na localização primária da hemorragia, no plexo de Kiesselbach, localizado na porção ântero-inferior do septo nasal, contendo vários vasos que se anastomosam entre si, ou plexo de Woodruff que se localiza na região póster-inferior, que é formado pelas anastomoses das artérias esfenopalatinas e faríngea. Em geral, os casos de epistaxes na pediatria, se devem à traumas digitais ou alta fragilidade vascular, podendo ser induzido por uma inflamação ou infecção nasal. Quanto aos exames em paciente acometidos epistaxe, incialmente cabe avaliar o estado geral das vias aéreas e sinais vitais, seguido de uma observação de cabeça e pescoço, focando nas fossas nasais. Quando se tratar de um epistaxe de associação traumática, é necessário excluir fraturas dos ossos nasais e hematomas, já que estes podem levar a uma destruição cartilagínea gerando uma deformidade a longe prazo. Agregado ao exame nasal, a avaliação de cabeça e pescoço podem apresentar pistas diagnósticas importantes. O tratamento a partir das diversas abordagens terapêuticas podem ser feitas por médicos generalistas em casos mais comuns, pois a grande maioria dos casos é tratado de forma fácil com medidas conservadoras ou por cauterização, em geral os casos tem origem idiopática.
Introdução: A pessoa física pode realizar a compra por problemas de saúde como Alzheimer, Parkinson, dor neuropática, epilepsia, esclerose múltipla, síndrome de Tourette, distúrbios neurodegenerativos e transtornos psiquiátricos. Dessa forma, o CBD e THC são os ativos no sistema endocanabinóide e seus receptores. Objetivo: Descrever as propriedades da Cannabis e o uso de canabinóides para o tratamento de doenças neurológicas. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura, de modo que a estratégia para elaboração do tema e questão norteadora foi a PICO, identificando os critérios de inclusão e exclusão junto às bases de dados e descritores. Desenvolvimento: É um sistema endógeno de sinalização celular com amplos efeitos neuromoduladores e inibição retrógrada do ácido gama-aminobutírico (GABA) e liberação de glutamato. Além de estimular os receptores CB (CB1 e CB2) acoplados à proteína G. O CB1 reduz a hiperalgesia e a alodinia nas regiões periféricas do corpo. O CB2, por outro lado, é encontrado em macrófagos, linfócitos T e B, células NK e monócitos, na antinocicepção, inibe a atividade neural no corno dorsal através da diminuição da atividade da fibra C. Já o 9-THC foi desenvolvido como droga antiepiléptica pelos efeitos psicotrópicos, cognitivos e comportamentais, porém possui um potente efeito antiinflamatório e é um agonista parcial dos receptores CB1/CB2. Conclusão: O mecanismo de ação e as propriedades da Cannabis são fundamentais no tratamento de doenças neurológicas por meio do controle de dor e redução das manifestações dos sintomas na progressão das enfermidades, proporcionando qualidade de vida aos pacientes.
Até os dias atuais não existe uma cura para a infecção por HIV (Human Immunodeficiency Virus), devido à grande capacidade de replicação e variação genética do vírus, o que tende a tornar muito mais complexas as criações de estratégias terapêuticas. A variabilidade do vírus é consequência da rápida replicação viral que tem a capacidade de produzir uma grande quantidade de vibriões por dia e a facilidade de uma recombinação genética dentro do indivíduo infectado. Nos últimos anos vem sendo desenvolvidos grandes interesses em aproveitar as capacidades do sistema imunitário para erradicar cancros avançados, ou seja, trata-se de um contexto oncológico. Sendo assim iniciou-se diversas tentativas para manipular de forma genética os linfócitos T, com isto criou-se a terapira com células CAR-T. A partir de estudos realizados em grupos capazes de realizar o controle da replicação do HIV na ausência do tratamento, foi concluído que o vírus se replica por meio de mediação das respostas do linfócito T CD8+. Com avanços notados por parte da engenharia celular, incluíram domínios de sinalização coestimulatórios que tinham a capacidade de alterar as características das células T, estes domínios foram o CD28 e 4-1BB, sendo este último, de grande importância na regulação de resposta imune com a capacidade de ativar e potencializar os linfócitos TCs.
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