Movimentação do tumor durante a respiração resulta em significantes incertezas dosimétricas e geométricas na entrega de dose, principalmente em regiões de tórax e abdômen. Estas incertezas quando refletidas sobre a modalidade de SBRT (Stereotactic Body Radiation Therapy) podem estar relacionadas a danos sérios como morte celular de volumes importantes de tecidos sadios e a não tratamentos de volume alvo. Largas margens podem ser aplicadas para garantir a cobertura do alvo nestas regiões, porém, esta estratégia pode aumentar os riscos de danos aos órgãos em risco que circundam estas regiões de tratamento. Diversas técnicas de gestão do movimento respiratório (tomografia 4D, gating, breath holding, etc) podem ser aplicadas como solução a este problema, todas com o objetivo de garantir a cobertura do alvo e diminuir as margens de tratamento quando possível. Parâmetros adequados para a realização de tratamentos com dispositivos de gestão do movimento respiratório precisam ser definidos para garantir qualidade de imagem e precisão de entrega. O presente estudo tem como objetivo revisar estes parâmetros e contribuir para o avanço das técnicas de tratamento que avaliem movimentações tumorais com base em avaliação de 99 amostras utilizadas em tratamentos da modalidade SBRT.