explicam como se iniciou o projeto e quais são os seus desdobramentos ao ser colocado em prática no período inicial de trabalho: "O Projeto de Atendimento ao Menino de Rua, desenvolvido na Área Central de Belo Horizonte, teve como ponto de partida o Programa Meninos de Rua, cujo objetivo foi conhecer a vida desses meninos. A partir daí, o trabalho foi planejado em três níveis:1) na rua -abordagem, apresentação da proposta, manutenção do vínculo estabelecido e triagem para posterior atendimento;2) na comunidade educativa (a Casa da Rua Ubá) -participação em atividades diversas, visando preparar o menino para se inserir nos serviços prestados pela sociedade e, tendo estas condições, realizar encaminhamentos diversos, dentro do possível: empregos, cursos, família etc;3) após encaminhamento -acompanhamento dos meninos, ao se inserirem em novo espaço de vida, através de instituições que prestam serviços junto à comunidade, ou feito diretamente pelos educadores da agência.O projeto posto em prática Durante o desenvolvimento do projeto, efetuaram-se modificações nas várias etapas.A abordagem do menino aconteceu, inicialmente, na rua, durante o primeiro mês. A partir de então, os educadores passaram a atuar apenas na comunidade educativa (a Casa da Rua Ubá). Inovou-se, na prática, a abordagem de novos meninos na Casa, permitindo-se sua presença como visitantes. Assim, um menino desejoso de conhecer a Casa era convidado a visitá-la por um de seus freqüentadores. De acordo com a lei de horário, chegava até às 9 horas, sendo recepcionado e cadastrado por um educador, que lhe expunha a programação do dia. O menino participava de todas as atividades. Caso gostasse, retornava para a assembléia geral de 2 a feira, na qual seria decidida sua admissão, em conjunto com os outros meninos.O retorno dos educadores à rua só acontece quando um menino se ausenta, sem justificativa, durante mais de três dias, ou quando se percebe alguma alteração do trânsito dos meninos da Casa.Quanto à preparação dos meninos na Comunidade Educativa, inovou-se o planejamento de toda a programação da Casa, através da criação do espaço para as Assembléias (geral, na 2 a feira, e extraordinária, quando algum fato a exija).Para não haver interferência na rotina da Casa, estabeleceu-se a lei para visita de colegas da rua: três tardes por semana. A geração de rendas e os encaminhamentosAtualmente, encontrà-se estruturado um programa de geração de renda. Ele consta de uma pequena oficina de marcenaria, artesanato em couro, fabricação e comercialização de 'chu¬ pe-chupe', montagem de uma fábrica de velas e participação em cursos negociados com a UTRAMIG como os de mecânica de autos, eletricista instalador, manicure e pedicure, e salga¬ deira e doceira. Alguns já se encon-tram em funcionamento: mecânica de autos, manicure e pedicure.Grande parte do programa ainda não pôde ser colocado em execução por falta de equipamento e verbas para manutenção.A respeito do programa de lazer da Casa, temos vivenciado um grande espaço para jogos diversos: pinguepongue, peteca et...
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