A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é vista como uma doença crônica muito comum na população atualmente, assintomática, multifatorial e silenciosa, pode ser identificada pela alteração dos níveis da pressão sistólica maior ou igual 140 mmHg para diastólica maior ou igual a 90 mmHg. O uso de medicamentos incorretos e excesso do uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) podem comprometer os órgãos vitais. O presente estudo teve como objetivo abordar os riscos do uso de AINEs em pacientes hipertensos e o importante papel do farmacêutico diante a automedicação e uso inadequado de AINEs. A monografia trata-se de uma revisão de literatura do tipo descritivo. A metodologia aplicada foi fundamentada em pesquisas bibliográficas utilizando obras científicas, publicadas entre o ano de 2011 e 2021. Diante do cenário atual temos diversos problemas que contribuem com os agravos à saúde, ao tratar a HAS podemos citar como principais fatores a interação de fármacos, o acesso aos medicamentos, o uso de automedicação e a ausência de adesão ao tratamento. Dessa forma o farmacêutico tem um papel fundamental, atuando de forma efetiva e multiprofissional, desenvolvendo o uso racional de medicamentos, assegurando que o paciente tenha melhoria na qualidade de vida.
O surgimento da emergência internacional em saúde pública originada pelo novo coronavírus-2 gerou a adoção de medidas não farmacológicas preventivas, como o isolamento social, como forma de conter a propagação. Entretanto, com a manifestação da nova doença e o confinamento adotado, a população passa a ser conduzida pela curiosidade em compreender melhor a enfermidade, optando em realizar buscas online sobre a temática, porém o usuário ao encontrar informações pertinentes à possíveis medicamentos que estejam entrelaçadas a notícias falsas, torna-se propício em crer e praticar a automedicação irresponsável como forma preventiva. O presente trabalho tem por objetivo analisar o efeito de informações sobre medicamentos com estudos científicos inconclusivos contra Covid-19 contidas na internet e a influência na automedicação durante o primeiro ano da pandemia do novo coronavírus no Brasil. O estudo trata-se de uma revisão de literatura, no qual utilizou-se obras científicas contidas em base de dados publicadas entre o ano de 2020 a 2021. Os dados obtidos demonstram que as publicações de possíveis medicamentos intitulados promissores, despertaram a curiosidade em parte da sociedade brasileira no qual notou-se o aumento de buscas pelos descritores em sites de pesquisas, sendo apontado as redes sociais Facebook e WhatsApp como prováveis fontes disseminadoras de informações errôneas, no qual o impacto do compartilhamento pode ter provocado o aumento na venda das drogas em debate e consequentemente a elevação da automedicação durante o período. No entanto, a colaboração de outros fatores como o psicológico abalado, diminuição de confiabilidade na ciência e o temor pelo futuro incerto tem levado parte dos brasileiros à uma corrida sem precedentes em drogarias e farmácias em busca dos fármacos promitentes.
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