Este estudo objetivou avaliar a qualidade de vida de mototaxistas e sua relação com os aspectos psicossociais do trabalho. Estudo epidemiológico, transversal, realizado com 400 mototaxistas do Município de Jequié, Bahia, Brasil. Utilizou-se um formulário contendo dados sociodemográficos, o WHO Quality of Life-Bref Questionnaire (WHOQOL-Bref) e o Job Content Questionnaire (JCQ). Os resultados evidenciaram que mototaxistas com alto controle sobre o trabalho apresentaram melhor percepção de qualidade de vida no domínio psicológico; os que possuem alta demanda psicológica apresentaram melhor percepção de qualidade de vida nos domínios relações sociais e meio ambiente; aqueles com alta exigência e com trabalho ativo apresentaram melhor percepção de qualidade de vida nos domínios relações sociais e meio ambiente. Assim, o ambiente psicossocial do trabalho, e, especialmente, o controle sobre o trabalho, são importantes determinantes da percepção da qualidade de vida dos mototaxistas.
Resumo Objetivou-se avaliar a capacidade para o trabalho de mototaxistas e sua associação com fatores sociodemográficos, laborais e qualidade de vida. Estudo transversal, realizado com 392 mototaxistas, utilizando-se formulário com dados sociodemográficos, laborais, Índice de Capacidade de Trabalho e o WHOQOL-bref. Empregou-se análise descritiva e inferencial. A prevalência de capacidade para o trabalho moderada/boa foi de 51%. Mototaxistas com 40 ou mais anos tiveram aumento de 31% na capacidade baixa para o trabalho (RP: 1,31; IC 95%: 1,07; 1,61) comparados aos mais jovens. Mototaxistas de 21 a 29 e de 30 a 39 anos apresentaram maiores medianas para absenteísmo (p = 0,023) e prognóstico próprio sobre a capacidade de trabalho no futuro (p < 0,001). Houve maior proporção para doenças diagnosticadas entre aqueles com cinco anos ou mais na profissão (p = 0,003) e para prognóstico próprio naqueles com cinco anos ou menos (p < 0,001). Mototaxistas com capacidade moderada/boa apresentaram melhor percepção de qualidade de vida no domínio físico (p < 0,001). A capacidade baixa para o trabalho de mototaxistas foi associada à maior exposição aos fatores nocivos que afetam sua qualidade de vida e força de trabalho. É necessário priorizar políticas públicas e ações educativas para minimizar essa exposição.
COVID-19 vaccine hesitancy (VH) has caused concerns due to the possible fluctuations that may occur directly impacting the control of the pandemic. In this study, we aimed to estimate the prevalence and factors associated with COVID-19 VH in Portuguese-speaking countries. We developed a web survey (N:6,843) using an online, structured, and validated questionnaire. We used Measurement Models, Exploratory Factor Analysis, Exploratory Structural Equation Models, and Confirmatory Factor Analysis for the data analysis. The overall prevalence of COVID-19 VH in Portuguese-speaking countries was 21.1%. showed a statistically significant direct effect for VH: vaccine-related conspiracy beliefs (VB) (β = 0.886), perceived stress (PS) (β = 0.313), COVID-19 Misinformation (MIS) (β = 0.259) and individual responses to COVID-19 (CIR) (β = −0.122). The effect of MIS and CIR for VH was greater among men and of PS and VB among women; the effect of PS was greater among the youngest and of VB and CIR among the oldest. No discrepant differences were identified in the analyzed education strata. In conclusion, we found that conspiracy beliefs related to the vaccine strongly influence the decision to hesitate (not to take or to delay the vaccine). Specific characteristics related to gender, age group, social and cognitive vulnerabilities, added to the knowledge acquired, poorly substantiated and/or misrepresented about the COVID-19 vaccine, need to be considered in the planning of vaccination campaigns. It is necessary to respond in a timely, fast, and accurate manner to the challenges posed by vaccine hesitancy.
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