O Rio de Janeiro não integra a área endêmica brasileira de febre amarela, mas entre janeiro de 2016 e março de 2018, foram registrados 308 casos confirmados, com uma letalidade de 32%. O presente trabalho apresenta uma metodologia para determinação de áreas de risco empregando variáveis ambientais e demográficas para construção de um modelo de regressão logística que identifique as áreas com maior probabilidade de humanos contraírem a febre amarela. Os resultados para o estado do Rio de Janeiro indicam que as variáveis explicativas mais relevantes são a temperatura média anual e a presença de casos de epizootia. Pela metodologia é recomendada a vacinação contra febre amarela na Região Serrana, por suas temperaturas mais baixas em relação ao restante do estado e a presença de epizootias. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que estava inserida na área de recomendação de vacinação com dose fracionada devido ao elevado número de casos, não se mostra inteiramente como prioritária de acordo com o estimador. Os municípios do Norte Fluminense estariam em uma área na qual a recomendação de vacinação contra febre amarela não seria necessária, apesar de registros de casos no local.
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