Objetivo. Descrever a frequência, as características e os fatores que contribuem para o suicídio em povos indígenas brasileiros. Método. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura a partir das bases de dados PubMed, SciELO, PsycINFO e LILACS. Foram incluídos estudos de base populacional que enfocassem suicídio em populações indígenas no território brasileiro. Resultados. A busca identificou 111 artigos, dos quais nove preencheram os critérios de inclusão. Três estudos foram realizados na região Centro-Oeste, quatro na região Norte do Brasil e dois abordaram todas as regiões do Brasil. Três estudos citaram as etnias estudadas, totalizando sete etnias (Terena, Kadiweu, Guato, Ofaie-Xavante, Guarani, Guarani-Kaiowá e Guarani-Nandeva). Os estudos demonstraram maior taxa de mortalidade por suicídio em pessoas do sexo masculino, solteiros, com 4 a 11 anos de escolaridade, na faixa etária de 15 a 24 anos, no domicílio e nos finais de semana, tendo como principal método o enforcamento. Os principais fatores de risco para o suicídio foram pobreza, fatores históricos e culturais, baixos indicadores de bem estar, desintegração das famílias, vulnerabilidade social e falta de sentido de vida e futuro. Conclusões. Todos os estudos indicaram a necessidade de desenvolvimento de estratégias em conjunto com as comunidades, considerando sua cosmovisão e os aspectos sócio-histórico-culturais de cada etnia, para minimização dos fatores de risco e redução da taxa de suicídio.
Resumo O uso abusivo de bebidas alcoólicas é um grave problema de saúde pública em indígenas brasileiros. O objetivo deste estudo foi desenvolver uma entrevista de avaliação que entendesse a frequência do uso e os prejuízos do álcool nessas comunidades, e utilizá-la em uma avaliação inicial. Tal entrevista de avaliação foi desenvolvido a partir de uma revisão sistemática de instrumentos já utilizados nacional e internacionalmente. No estudo piloto, seis lideranças indígenas foram avaliadas por entrevistas individuais, que foram submetidas à análise de conteúdo e categorização das respostas. Dos indígenas avaliados, todos relataram ter consumido bebida alcoólica, três apresentaram comportamentos de beber muito e dois reconheceram a necessidade de buscar tratamento para seu consumo de bebida. Os resultados encontrados demonstram ser possível avançar na avaliação do uso de álcool em indígenas no Brasil. O aperfeiçoamento da avaliação desenvolvida possibilitará a elaboração de projetos de intervenção adequados para o enfrentamento do abuso de álcool nas comunidades indígenas. A Psicologia, de forma técnica e ética, deve estar presente nessa problemática, cara às necessidades biopsicossociais dessas populações.
Resumo Objetiva-se analisar especificidades da concepção e realização das modalidades de grupo focal on-line (GFO), técnica qualitativa alternativa ao grupo focal tradicional frente ao distanciamento físico imposto pela pandemia de COVID-19. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura nas bases PubMed Central e BVS. Foram identificados 291 artigos, a inclusão de 24 após avaliação por etapas. Foram identificados 291 artigos. Após avaliação por etapas, foram incluídos 24 artigos nacionais e internacionais dos últimos dez anos que descrevem e discutem a realização do GFO. As modalidades de GFO encontradas foram: síncrono ou assíncrono por escrito; síncrono por vídeo/áudio ou áudio. O GFO foi realizado em variadas pesquisas do campo da saúde. Uma mesma ferramenta pode ser usada para diferentes modalidades, garantindo a segurança dos participantes e o anonimato. A falta de atmosfera de vida real pode impactar o engajamento dos participantes, uma limitação manejável. As modalidades de GFO podem produzir dados de qualidade, economizar tempo e custo, ampliar a participação de sujeitos dispersos geograficamente, mas limitar em relação aos que têm dificuldades de acesso à internet. Este estudo auxilia pesquisadores na escolha de uma modalidade de GFO. Sugere-se pesquisas que avaliem os limites do GFO no Brasil e que abordem a modalidade assíncrona por áudio.
Para pacientes adultos saudáveis com apendicite não perfurada, o manejo não cirúrgico com antibióticos e apendicectomia são opções de tratamento seguras para a apresentação inicial. O gerenciamento não operatório pode oferecer certos benefícios, como recuperação acelerada e menos dias de afastamento do trabalho ou outras atividades. Em troca, os pacientes devem ser aconselhados e dispostos a aceitar maiores incertezas da possível progressão da doença, apesar de antibióticos, recorrência da doença. Se a decisão for pela cirurgia, tanto a apendicectomia aberta quanto a laparoscópica são apropriadas para todos os pacientes; a escolha é por fatores do paciente e preferência do cirurgião.
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