Background: Utilizing the Brazilian Medical Demography analysis and a literature review, we evaluated how women choose to become neurosurgeons in Brazil and around the world, specifically citing the Europe, the USA, India, and Japan. Methods: We utilized the Brazilian Medical Demography prepared by the Federal Council of Medicine and the Regional Council of Medicine of the State of São Paulo (2011, 2013, 2015, and 2018). We also included an evaluation of 20 articles from PubMed, the Scientific Electronic Library Online, and National Health Library databases (e.g., using descriptors “Women in neurosurgery” and “Career”). Results: In Brazil in 2017, women comprised 45.6% of active doctors, but only 8.6% of all neurosurgeons. Of 20 articles identified in the literature, 50% analyzed the factors that influenced how women choose neurosurgery, 40% dealt with gender differences, while just 10% included an analysis of what it is like to be a female neurosurgeon in different countries/continents. Conclusion: The participation of women in neurosurgery has increased in recent years despite the persistence of gender inequality and prejudice. More women need to be enabled to become neurosurgeons as their capabilities, manual dexterity, and judgment should be valued to improve the quality of neurosurgical health-care delivery.

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