Revista Latinoamericana de Estudios en Cultura y Sociedad | Latin American Journal of Studies in Culture and SocietyV. 04, ed. especial, fev. 201804, ed. especial, fev. , artigo nº 807 | relacult.claec.org | e-ISSN: 2525 ResumoO artigo, que em termos metodológicos identifica-se por sua natureza teórica, apresenta uma proposição inicial sobre a necessidade de uma inversão axiológica no campo das pesquisas que versam sobre os Fundamentos da Educação Ambiental. Parte-se do princípio de que o cuidado de si precede o cuidado com o outro, seja este outro humano ou não humano. Assim, a prerrogativa que justifica a tendência ambientalista da preservação de uma natureza supostamente não humana passa a ser criticada, momento em que emerge o reconhecimento da arte de viver como possível fundamento para a Educação Ambiental. O texto apresentado não tem a pretensão de fixarse como verdade última, mas intenta ensaiar uma reflexão sobre o problema contemporâneo que se convencionou chamar de crise ambiental e coloca à educação o desafio de responder às questões desta contemporaneidade, entre eles, as auguras da convivência humana no Planeta. Espera-se que este breve texto possa contribuir com outros desdobramentos investigativos no campo dos Fundamentos da Educação Ambiental. Palavras
RESUMO:O ensaio propõe uma reflexão sobre os princípios que orientam a concepção de Educação Popular como prática político-pedagógica. A discussão é um diálogo com estudiosos da Educação Popular que culmina com apontamentos sobre os desafios da docência nessa perspectiva. O artigo está dividido em: i) Primeiras palavras; ii) Traços históricos e conceituais da Educação Popular; iii) Os sentidos da Educação Popular; iv) Os desafios da docência no contexto da Educação Popular; v) Considerações finais. A tese principal é a da infeliz necessidade de adjetivarmos a Educação como forma de demarcarmos um campo político, de resistência e de luta, contra as antinomias que perpassam nosso sistema educacional. Ainda, trata-se de uma postura assumidamente em defesa da ética humana com vistas à igualdade e à justiça social. PALAVRAS-CHAVE:Educação Popular. Docência. Ética. ABSTRACT:The essay proposes a reflection on the principles that guide the idea of Popular Education as a political-pedagogical practice. The discussion is a dialogue with scholars of Popular Education that culminates with notes on the challenges of the act of teaching in this perspective. The article is divided into i) Forewords; ii) Historical and conceptual traits of Popular Education; iii) The senses of Popular Education; iv) The challenges of teaching in the context of Popular Education; v) Final considerations. The main thesis is the unfortunate necessity of qualifying Education as a way to stake out a political field, of resistance and struggle, against the antinomies that underlie our educational system. Still, it is admittedly a posture in defense of the human ethic with a view to equality and social justice.
Me. Álvaro Veiga Júnior Me. Júlia Guimarães Neves Universidade Federal de Pelotas -UFPEL RESUMO: Trata-se de uma abordagem teórica que tem como objetivo refletir sobre o Ensino de Filosofia no processo de formação humana. Entende-se que no atual cenário que engloba, especificamente, o desenvolvimento humano pelos sistemas formais de escolarização, há uma predominância técnico-científica de caráter moderno que, por consequência, figura axiologicamente como eixo principal do ensino. Diante disso, questionou-se: Qual o papel do Ensino de Filosofia frente ao crescente desenvolvimento técnico-científico que desvincula, ao que parece, Epistemologia, Ética e Política? Na tentativa de responder à questão, utilizou-se a metodologia bibliográfica de modo a valorizar o horizonte compreensivo e o trânsito por algumas matrizes teóricas que discutem o chamado projeto científicotecnológico moderno. Argumenta-se a favor da reflexão filosófica como componente curricular dos processos de escolarização e compreendese que este é um dos desafios contemporâneos do Ensino de Filosofia. PALAVRAS-CHAVE: Formação humana; Modernidade; Ensino de Filosofia.ABSTRACT: This paper presents a theoretical approach with the goal to reflect on the Philosophy Teaching in the process of human education. It is known that, in the present scenario, which specifically includes the human development through the main means of education, there is a modern scientifictechnological predominance that, as consequence, is axiologically found to be the main axis of education. With this in mind, we ask the following question: What is the role of the Philosophy Teaching against the growing technical-scientific development that unties, apparently, Epistemology, Ethics and Politics? As an attempt to answer this question, the bibliographical methodology was used as a way to value the comprehension horizon and the transit through some theoretical matrices that discuss the so called modern scientifictechnological project. We argue in favor of philosophical reflection as a curricular component of education processes. We conclude that this is one of the contemporary challenges in Philosophy Teaching.
A pesquisa intitulada “A vida em Forma de História: tempos/lugares de experiência” objetivou tecer significações de ordem teórico-metodológica a respeito da pesquisa biográfico narrativa mediante produção da história de vida de uma destacada educadora/pesquisadora do Rio Grande do Sul, Brasil. Portanto, essa vida em forma de história apresenta-se, neste texto, como rico material para, ao modelar eventos vividos, evidenciar dimensões relativas a tempos/lugares experienciais constituintes dessa história como elementos compreensivos caros à pesquisa (auto)biográfica. O circuito narrativo, constituído pela palavra dada e escuta atenta, forneceu elementos analíticos para a busca desse desiderato. No processo de análise, mediante Compreensão Cênica, buscamos apreender os sentidos que lugares e momentos vivenciados, narrados reflexivamente, ocupam no decorrer dessa história. É pela reflexão, empreendida no seio do circuito narrativo, que as vivências evoluem em experiências significativas, formadoras, portanto, via uma história singular e, ao mesmo tempo plural, desde que busca construir significações do vivido em dado e datado contexto sócio-histórico. A pesquisa (auto)biográfica opera, assim, histórias de vida que representam, além de um produto, nesse caso, a vida de uma destacada educadora sul-rio-grandense em forma de história, uma opção teórico-metodológica que inclui dimensões formativas da sensibilidade humana em processo de significação de identidades narrativas. Assim, ao mesmo tempo em que homenageamos uma vida, o presente artigo tem como escopo iluminar oportunidades que a pesquisa em histórias de vida proporciona pela reflexão do narrado, possibilitando compreensões a respeito de modos pelos quais o sujeito autobiográfico se (re)inventa: no presente pela rememoração do passado, projetando-se na produção, presente/futura, de uma aprendizagem mediada por uma história composta por um conjunto de experiências vividas em tempos e lugares biográfico narrativos.
Este artigo baseia-se na observação dos ambientes aquáticos da cidade de Mostardas/RS, bem como no hábito cultural do consumo do chimarrão, tradicionalmente cultivado naquela localidade. O objetivo deste estudo foi compreender a possível elaboração de novos métodos de aprendizagem sobre o solo e a água, utilizando a cuia de chimarrão como tema gerador da prática pedagógica. A pesquisa foi realizada com 20 estudantes do Ensino Fundamental de uma escola pública. A metodologia da pesquisa consistiu na organização de uma Unidade de Aprendizagem dividida em quatro momentos: a cuia de chimarrão na minha casa / da terra para as nossas mãos: o estudo do solo / das nossas águas ao nosso chimarrão: o estudo da água / e a roda de chimarrão: natureza e cultura nas aulas de ciências. Partindo da prática pedagógica, estabeleceram-se compreensões acerca do tema gerador contextualizadas com o ensino de Ciências, bem como os conteúdos sobre solo e água. Destarte, este trabalho permitiu concluir que os conteúdos curriculares podem ser estudados em diálogo com temas geradores vinculados à realidade dos estudantes, resultando na interação destes em uma busca por novos saberes, além de desafiar o professor a repensar sua prática pedagógica no ensino de Ciências.
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