A sericicultura é uma prática de produção têxtil que se destaca na criação de indumentárias excêntricas, e a seda produzida é secularmente valorizada e tida como artigo de luxo desde o Império Chinês. Paralelamente, há um cenário de intensa produção citrícola, gerando anualmente um corpulento volume de resíduos, que suportam o contínuo desgaste dos recursos naturais. Este artigo teve como objetivo analisar sob uma ótica de sustentabilidade a produção de seda convencional sobreposta à proveniente do subproduto da indústria cítrica. Surge como opção um método desenvolvido por uma iniciativa italiana que permite destinar os resíduos da produção de laranjas para o desenvolvimento de tecido fibroso semelhante ao tecido em questão. Trata-se de um estudo de caso que tem como metodologia a análise dos dados de produção sericícola nacional comparados aos dados de uma experiência de sucesso dos desenvolvedores do método. Como resultado, é possível notar que ambas as produções apresentam vantagens e desvantagens, mas pode-se concluir que a nova tecnologia explora uma fatia de mercado capaz de preencher uma lacuna sustentável no setor da moda.
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