Os bioindicadores compõem um quadro amplo e complexo de ferramentas capazes de conferir parâmetros dos acontecimentos reais às hipóteses dos cientistas, conferindo maiores graus de confiabilidade para a análise. Contudo, é necessário definir claramente alguns aspectos importantes da pesquisa, e elementos precedentes, antes de se implementar a mesma para que não haja brechas interpretativas decorrentes de interferências externas às condições previstas para o estudo. Com isso, é necessário atentar para as divergências entre biomonitoramento e bioindicação, ambas ferramentas válidas, e entre os estudos passivo e ativo, igualmente funcionais às pesquisas, bem como aspectos específicos de cada caso a ser estudado que devem ser considerados.
A busca de produtividade máxima de biomassa florestal apoia-se principalmente em dois pontos: redução dos espaçamentos e diminuição dos períodos de exploração. Estes procedimentos, se logicamente promovem um significativo aumento na produção de biomassa dentro de paredões economicamente viáveis, eventualmente poderão encontrar limitações em questões hidrológicas e de manutenção da produtividade; fatalmente experimentarão severas implicações quanto à instabilidade ecológica, ainda não observada em tal amplitude nas florestas implantadas. Com a crescente utilização de madeira oriunda de plantações, para fins industriais e energéticos, o aspecto nutricional destas plantações passou a ter maior importância para os silvicultores. Esta preocupação resulta do conceito de floresta como recurso natural renovável e é valido quando os princípios básicos de conservação são respeitados. A retirada de grande quantidade de fitomassa implica no empobrecimento do sitio em uma quantidade considerável de nutrientes.
A paisagem tem recebido várias classificações revistas por alguns autores e esta apresenta uma dificuldade de análise devido a sua complexidade. Nesse sentido, o sistema de classificação proposto comporta seis níveis na escala espacial, considerando a importância dos elementos climáticos e estruturais nas unidades de maior abrangência escalar. A paisagem deve ser compreendida através da interação sociedade e natureza, junto com uma abordagem idiográfica, sistêmica e integrada. Além disso, a paisagem possui conotação de componente da qualidade ambiental ao ser observado como recurso de valor cultural, estético, histórico, econômico, recreativo e ecológico e, portanto, a classificação aqui proposta visa facilitar o estudo e a observância desses locais de acordo com as 5 unidades taxonômicas propostas e os 4 modelos genéticos predominantes. Com isso, a partir do entendimento do caráter dinâmico das paisagens e da sua transformação a partir da interação com o homem e elementos morfoclimáticos, fica evidente a necessidade de se aprofundar a classificação das paisagens levando em consideração inclusive elementos genéticos. Dessa forma, a fim de melhor compreender as paisagens e estimular seu estudo de forma integrada destas, considerando além de seus valores ecológicos, como também os culturais, estéticos entre outros, se observa que a classificação proposta auxiliará especialistas seu uso para bom planejamento ambiental.
O aumento da preocupação com o meio ambiente e os impactos humanos sobre este têm pressionado atualmente iniciativas privadas e governos para adotarem medidas de proteção ambiental. Nesse contexto, é importante analisar a evolução histórica dos impactos humanos sobre o meio e quais fatores que mais têm recebido atenção, inclusive dos organismos internacionais, para fundamentar a atuação assertiva nos mais diversos campos profissionais. Dessa forma, é muito relevante a importância do modelo capitalista de produção na manutenção de determinados impactos sobre o meio ambiente e o desvio de atenção das consequências desse modelo, porém, com a impossibilidade de se desfazer dele atualmente, reforçando a importância da nova área de atuação para integração de ambos os interesses e mediação do desenvolvimento sustentável.
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