Objetivo: Analisar a influência da reabilitação virtual com o X-Box® no risco de quedas em idosos. Metodologia: Estudo quase-experimental, descritivo-analítico, de corte transversal e caráter quantitativo. Foi composto por 30 idosos que apresentavam 60 anos ou mais, de ambos os sexos. Foram excluídos aqueles com comorbidades que interferissem na função e na mobilidade, alterações cognitivas e com doenças terminais. Inicialmente aplicou-se o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e foram coletados os dados sociodemográficos e clínicos; e na avaliação foram utilizados: Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Timed Up & Go (TUG), Teste de Tinetti, e plataforma Wii Balance Board® (WBB) antes e após intervenção. Foram realizadas 5 intervenções com o X-box® Kinect utilizando o jogo Dance Central Spotlight, com 30 min de duração cada; e, ao final foi realizada análise descritiva e estatística. Resultados: O estudo apresentou prevalência feminina (83,3%), com média de idade de 68,4±6,8 anos e de Índice de Massa Corpórea de 26,1±4,7 Kg/m2 (sobrepeso). Após intervenção verificou-se aumento do escore na EEB (de 48,1±5,1 para 52,4±3,5) indicando melhora do equilíbrio dos idosos. No Teste de Tinetti ocorreu modificação de moderado para baixo risco de quedas (de 23,2±3,5 para 25,5±2,6); e no TUG houve melhora na mobilidade com redução no tempo do teste (de 15,3±4,1 para 12,8±3,1 segundos). Na WBB observou-se uma descarga de peso mais proporcional após a intervenção, porém, não estatisticamente significativa. Considerações Finais: Nesta pesquisa observou-se resultados benéficos na utilização da realidade virtual com o X-box® como terapêutica no risco de quedas em idosos.
Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar o nível de conhecimento e aplicabilidade da CIF em profissionais de fisioterapia. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo de corte transversal com abordagem quantitativa, envolvendo fisioterapeutas que residem em Pernambuco e são ativos no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da primeira região (CREFITO-1). Os voluntários responderam a um questionário sobre a CIF desenvolvido pelos pesquisadores através da plataforma Google Forms. Os dados coletados foram tabulados por meio de uma planilha, e desta foram apresentados descritivamente e, posteriormente, tendo seus resultados comparados através de testes considerando o nível de segurança <0,05 pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22.0. Resultados: A amostra do presente estudo foi composta por 55 fisioterapeutas, com um predomínio do sexo feminino e profissionais da área de traumato ortopedia (34,4%) e neurologia (23,3%). Dentre os participantes, 94,5% afirmaram conhecer a CIF, porém apenas 28,8% dos profissionais aplicam esta classificação em seu ambiente de trabalho, como uma ferramenta de avaliação e evolução do paciente durante as condutas. Conclusão: Conclui-se que, apesar dos fisioterapeutas conhecerem a CIF, muitos não a utilizam em sua pratica clínica e, dos participantes que utilizam, só a aplicam quando realmente se sentem preparados para sua utilização.
Objetivo: correlacionar o nível de incapacidade física com a dor, o equilíbrio e a marcha em idosos com lombalgia crônica. Método: estudo do tipo observacional em idosos de ambos os sexos com lombalgia crônica diagnosticada. Inicialmente foi realizado uma palestra sobre os objetivos do estudo e após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi realizado a coleta de dados sociodemográfico; avaliação do nível de incapacidade física decorrente da dor através do Roland-Morris e Oswestry; Intensidade da dor pela escala visual analógica (EVA); Equilíbrio pela Escala de equilíbrio de Berg e Risco de queda pela Tinetti. Resultados: a amostra foi constituída por 20 idosos, com predominância feminina (80%), média de idade de 70,95 ± 6,08 anos. Houve correlação significativa entre nível de incapacidade física com dor, nível de equilíbrio e marcha. Conclusão: Foi possível evidenciar nos idosos com lombalgia, associação entre os questionários que avaliam incapacidade física. Também houve correlação significativa entre o nível de incapacidade física com intensidade da dor e com a marcha. Além disso, enfatiza-se, a relevância do uso de instrumentos de avaliação para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas voltadas para autonomia e independência da saúde da pessoa idosa.
Introdução: O processo de envelhecimento é uma realidade mundial afetando diretamente nas tarefas cotidianas e qualidade de vida dos idosos. Devido ao aumento do envelhecimento populacional, observa-se o crescimento das doenças crônicas, sendo a osteoartrose (OA) a mais prevalente. Objetivo: Avaliar a aplicabilidade dos instrumentos de avaliação de dor em pacientes idosos com osteoartrose de joelho. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo observacional, descritivo de corte transversal com 22 participantes portadores de OA. Foi realizada uma avaliação através do questionário socioclínico, Escala Visual Analógica, Inventário Breve da Dor e o Questionário McGill. Por fim, os dados foram submetidos à análise estatística considerando o nível de significância de p < 0,05. Resultados: Verificou-se que a faixa etária foi de 60-70 anos, 95,2% era do sexo feminino, todos os participantes tinham diagnóstico de OA. Os instrumentos foram aplicados na seguinte ordem: EVA, McGill e BPI. Na Eva a média foi de 5,6 ± 2,74. No McGill a média do escore foi de 9,9 ± 14,7, e o índice numérico de descritores foi de 14,1 ± 6.0. No BPI quanto à severidade da dor, a média do escore foi de 5,1 ± 2,1, quanto à interferência funcional da dor, o score foi 4,5 ± 2,5. Considerações Finais: Verificou-se no presente estudo que o BPI foi o instrumento de maior preferência entre os participantes (57,1%). Observa-se a necessidade de realização de novas pesquisas envolvendo a temática devido à escassez de estudos relacionados ao tema.
Objetivo: Comparar a diferença da liberação miofascial instrumental e a liberação posicional em pacientes com retração muscular dos membros inferiores. Método: Estudo transversal de ensaio clínico randomizado com 35 indivíduos, foram submetidos a testes de retração dos músculos dos membros inferiores, foi avaliado e reavaliado com o goniômetro. Um grupo foi submetido à Liberação Miofascial Instrumental realizado com a utilização dos raspadores de polietileno e o outro às manipulações de Liberação Posicional. Foi utilizado técnicas de estatística descritiva com desvio padrão, foi utilizado o teste Komogorov-Smirnov, student pareado e P valor. Resultados: Verificou-se que as técnicas de Liberação Miofascial Instrumental e Liberação Posicional apresentaram valores estatisticamente significativos e fidedignos na melhora do quadro de retração muscular com o P valor de 0,0001 nos dois grupos e com um R Squared de 76,31%, já em relação à comparação das técnicas não houve diferenças estatisticamente significativas apresentando um P valor de 0,8523, porém nas queixas de dores, apenas no grupo instrumental foram observados indivíduos relatando dores. Conclusão: O presente estudo constatou que a Liberação Miofascial Instrumental e a Liberação Posicional são eficazes na melhora do quadro de retração muscular, porém ambas as técnicas são estatisticamente parecidas.
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