Rachel de Queiroz (1910-2003) não se considerava escritora, mas jornalista. E assim afirmou em diversas declarações, entrevistas e no seu livro de memórias. Neste artigo, abordamos a atuação jornalística de Rachel de Queiroz a partir de textos biográficos (QUEIROZ; SALEK, 2010; ACIOLI, 2007; IMS, 1997), autobiográficos (QUEIROZ, 1999, 2006), artigos e crônicas que escreveu para revista O Cruzeiro, ao partimos da premissa que a biografia e a autobiografia revelam aspectos relacionados à atividade profissional.Palavras-chave: Biografia. História do jornalismo. Rachel de Queiroz.
A crônica é um híbrido, está entre o jornalismo e a literatura, funcionando como um registro autobiográfico, memorialístico e histórico de um tempo. Neste contexto, a pesquisa dedica-se a resgatar a memória do jornalismo praticado no Rio Grande do Norte a partir das crônicas produzidas na cidade de Natal entre as décadas de 1950 e 1980. Os cronistas que se sobressaíram e perduraram na atividade nesse período foram Newton Navarro, Berilo Wanderley e Sanderson Negreiros. A partir da crônica como registro, selecionamos fragmentos das crônicas e relacionamo-nas com as trajetórias de vida e profissional destes cronistas, formando um relato ensaístico-biográfico. Por fim, destacamos que a crônica carrega em si marcas autobiográficas dos cronistas, o que fornece rico material para pesquisa sobre a história do jornalismo.Palavras-chave: História do jornalismo. Crônica. Jornalismo autobiográfico. Jornalismo potiguar.
Apresentamos um estudo de caso sobre a biografia Chatô, o rei do Brasil (MORAIS, 1994) como parte de uma pesquisa sobre o uso de biografias, autobiografias e similares para a construção da história do jornalismo. Confrontamos a obra com a biografia escrita por Castello (2013) sobre Rubem Braga e com a autobiografia do jornalista Samuel Wainer (2005). A princípio, apresentamos o embasamento teórico em torno da biografia como fonte documental fidedigna para este propósito; em seguida, destacamos aspectos da vida profissional do jornalista presentes na biografia; na sequência, relacionamos a obra biográfica com a história do jornalismo. Por fim, apontamos a viabilidade das biografias como fonte documental para pesquisas sobre a história do jornalismo.Palavras-chave: História do jornalismo. Biografias. Assis Chateaubriand.
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