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O artigo apresenta reflexões acerca do atual Plano Nacional de Educação. Esse Plano configura-se como um documento resultante de uma política de Estado. As reflexões propostas buscam apresentar um panorama do processo de materialização de suas metas considerando os três primeiros anos de sua vigência. O Plano em estudo passou por um longo processo de estudos e reflexões, e uma das suas marcas foi a participação da sociedade civil na Conferência Nacional de Educação (CONAE) ocorrida em 2010. Essa Conferência, além de possibilitar um espaço de grande participação da sociedade política e civil, foi um momento de debate democrático que proporcionou a discussão dos rumos da educação brasileira. Pautado em pesquisas, documentos e autores, o estudo exibe uma breve análise dos principais marcos legais que contribuíram para o processo de elaboração da Lei 13.005/2014. Destaca ainda algumas fragilidades, limites e desafios do documento que norteia as ações destinadas ao campo da educação que prevê metas e estratégias a todos os níveis da educação brasileira. Nas análises, identifica-se a dificuldade de o plano avançar conforme previsto nas datas estabelecidas. Completado três anos de vigência da Lei supracitada, verifica-se que o proposto não se efetiva de acordo com as expectativas elencadas no documento.
Este estudo tem por objeto a compreensão da prática da morte voluntária no período medieval buscando suas motivações a partir da abordagem do historiador medievalista francês Jean-Claude Schmitt em Le suicide au Moyen Âge. A prática do suicídio não é uma ação exclusiva das pessoas do século XXI e a história nos reporta a muitas dessas práticas desde a antiguidade. A partir do estudo feito por Schmitt, na Idade Média a morte voluntária ocorria entre os dois sexos, sendo o enforcamento o meio mais utilizado para tirar a própria vida. A miséria, a doença, o sofrimento físico, o medo de punição, a honra, a recusa da humilhação, o amor, o ciúme e a loucura poderiam ser motivações para se cometer o suicídio. Na atualidade, dados também nos mostram que o suicídio é cometido por homens e mulheres e que o enforcamento se destaca como uma das formas de tirar a própria vida. O problema suscitado para a realização deste estudo consiste em trazer à tona debates sobre o suicídio que muitas vezes se apresenta de forma velada e silenciosa. Ao investigar o tema, nossa compreensão vai ocorrendo por meio dos estudos já realizados por diferentes segmentos de pesquisa incluindo a área da educação, indicando tendência de aumento dos casos de suicídio entre adolescentes e jovens de 10 a 19 anos. Salientamos, ainda, que a nossa análise sobre o tema será feita por meio da história social.
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