O presente artigo aborda a importância do capital institucional (presença e interação das instituições e organizações) na sustentabilidade do desenvolvimento de sistemas territoriais produtivos e o considera fator determinante da capacidade de resposta dos territórios. Essa importância é ainda maior nos territórios de baixo dinamismo socioeconômico, que não possuem condições próprias de alavancarem seu desenvolvimento. Parte-se da hipótese de que o êxito e a sustentabilidade das estratégias de promoção do desenvolvimento territorial estão diretamente associados ao grau de cooperação institucional e organizacional existente – o capital institucional –, assim como ao grau de sustentabilidade do próprio tecido institucional, promotor das estratégias. A proposta, de aprofundar o conhecimento sobre os elementos que definem o capital institucional, na implantação de estratégias de desenvolvimento territorial, e que dão condições à sua sustentabilidade, resultou no desenvolvimento de um modelo específico. Tal modelo destina-se ao monitoramento da cooperação institucional e organizacional, do comprometimento das entidades parceiras e da sustentabilidade do capital institucional na implantação das estratégias.
Com a Copa do Mundo seguida de eleições presidenciais, 2014 é sem dúvida um ano de agenda cheia no Brasil. A agenda internacional do clima também está carregada, com a publicação completa do 5º Relatório de Avaliação do Clima do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (AR5/IPCC), que confirmou o agravamento dos riscos climáticos, e com a elaboração do primeiro rascunho do novo acordo climático global.2014 iniciou-se com uma Cúpula de Investidores sobre Risco Climático, evento que reuniu em janeiro mais de 500 investidores em Nova York para discutir os riscos que as mudanças climáticas trazem para o setor de investimentos. Os participantes discutiram como o setor pode contribuir para mitigar as mudanças climáticas e promover a transição para uma economia de baixo carbono. Bancos como HSBC já contam com equipes especializadas em mudanças climáticas. A tendência confirmou-se no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), realizado no mesmo mês, no qual houve nada menos que 23 sessões ou debates dedicados ao tema de mudanças climáticas, com foco no mesmo tripé: impactos, riscos e oportunidades.
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