No abstract

No abstract

INTRODUÇÃO:A ventilação mecânica invasiva é essencial para pacientes com insuficiência respiratória, no entanto a duração prolongada na VM ocasiona maiores riscos de mortalidade; com o intuito de evitar complicações é recomendado a realização do teste de respiração espontânea (TER) para avaliar se o paciente pode ser desmamado da ventilação mecânica. Entretanto, 10-20% dos indivíduos que apresentam sucesso no TRE experimentam falha na extubação, uma das principais causas das reintubações é a tosse ineficaz. OBJETIVO: Analisar a mensuração do pico de fluxo da tosse na predição de sucesso da extubação de indivíduos adultos intubados. METODOLOGIA: A presente pesquisa refere-se a uma revisão integrativa; a preparação desse estudo ocorreu por meio das bases de dados (BVS) através dos sites de busca: SCIELO, Pubmed e Lilacs. A investigação nas bases de dados virtuais sucedeu-se no período de tempo entre dezembro de 2021 a março de 2022, com estudos publicados nos últimos 8 anos. Os critérios de inclusão propostos foram: pesquisas completas e gratuitas na integra, estudos nos idiomas português e inglês, artigos que apesentavam a temática escolhida. Os critérios de exclusão estabelecidos nessa revisão foram: teses, monografias, artigos de revisão e estudos realizados em UTI neonatal e pediátrica. RESULTADOS E DISCUSSÃO:A avaliação do pico de fluxo da tosse é um método objetivo para predizer a extubação bem-sucedida e pontuar um escore composto para prever a falha da extubação podendo ser realizado com tosse voluntária ou involuntária, as mensurações voluntárias sendo mais apropriadas para pacientes cooperativos, enquanto a estimulação involuntária pode ser reservada para indivíduos não cooperativos. CONCLUSÃO: Foi possível observar que o pico de fluxo de tosse aumenta a probabilidade de sucesso da extubação, reduz os efeitos adversos e constrói um escore composto para prever a falha da extubação, PALAVRAS CHAVE: Extubação. Ventilação mecânica. Tosse.