A elevada demanda de recursos hídricos vem exigindo dos sistemas de gerenciamento mais eficiência e respostas rápidas, especialmente em locais com alta variabilidade e escassez hídrica. Dentro de um cenário de baixa disponibilidade de recursos hídricos, Estados como Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte precisam buscar constantemente soluções para mitigar dificuldades relacionadas à captação e distribuição das águas. Nesse contexto, a complexidade da gestão hídrica no Rio Grande do Norte exige a participação de todos os segmentos da sociedade de forma ordenada e solidária. O Estado como articulador dos processos de outorga, captação e ações emergenciais relacionados ao abastecimento e conflitos pelo uso da água possui uma estrutura delimitada com secretarias articuladas a outros setores responsáveis por tais ações. Nesse sentido, este artigo apresenta a organização institucional da gestão dos recursos hídricos do Rio Grande do Norte, evidenciando seus diversos aspectos. Para realização da pesquisa foram efetivadas consultas aos instrumentos jurídicos, específicos da gestão de recursos hídricos, revisão de artigos científicos, trabalhos de campo e entrevistas com representantes das diversas instâncias que compõem a gestão hídrica. Os resultados apontam que ainda há falta de entendimento quanto às funções de alguns entes participantes da gestão dos recursos hídricos, notadamente municípios, usuários e órgãos estaduais. Ao mesmo tempo é possível observar que as ações de gestão no Estado vêm sendo concentradas na construção de barragens, adutoras, perfuração de poços e instalação de dessanilizadores, como forma de garantir a seguridade hídrica de usos múltiplos. Por fim, fica evidente que as ações implantadas pelo Estado, ao longo do tempo, têm mantido o atendimento básico de abastecimento de água à população, contudo ainda é preciso consolidar a infraestrutura física e de gestão para que seja assegurado o acesso a água pelos diversos usuários.
Resumo: Partindo da trajetória da liberta mina Emília Soares do Patrocínio, pretendo discutir, neste artigo, como as africanas e africanos da Costa da Mina, no Rio de Janeiro conhecidos como pretas-pretos minas, se inseriam e se organizavam no principal centro de abastecimento de gênero alimentícios do Império brasileiro no século XIX, a Praça do Mercado, também chamada de Mercado da Candelária. Nesse percurso, buscarei destacar as interconexões entre gênero, identidade étnica, trabalho, casamento e liberdade.Palavras-chave: mulheres, africanas, minas, mercado, Rio de Janeiro, casamento, identidades Resumen: A partir de la trayectoria de la liberta mina Emília Soares do Patrocínio, pretendo discutir, en este artículo, como las africanas y los africanos de la Costa de Mina, en Río de Janeiro conocidos como pretas y pretos minas, se insertam y se organizaban en el principal centro de abastecimento de géneros alimentícios del Imperio brasileño en el siglo XIX, la Plaza del Mercado, también llamada Mercado del Candelaria. Así, buscaré destacar las interconexiones entre género, identitad étnica, trabajo, matrimonio y libertad.
Historicamente, grupos sociais marginalizados e economicamente vulneráveis de países emergentes e subdesenvolvidos, se instalam em áreas instáveis do ponto de vista físico-ambiental, amplificando riscos já existentes ou propiciando a ocorrência de desastres. Diante desse contexto, a presente pesquisa buscou identificar e analisar as áreas de vulnerabilidade ambiental da Zona de Proteção Ambiental 9 (ZPA 9), que está localizada na Zona Administrativa Norte do município de Natal/RN. Este objetivo levou em consideração que a ZPA 9 é umas das cinco Zonas Ambientais não regulamentadas do município, o que acarreta especulação imobiliária, práticas econômicas nocivas e um avanço urbano desordenado. A partir de pesquisas bibliográficas, fundamentou-se teoricamente a pesquisa em literaturas que tratam dos conceitos de risco, perigo e vulnerabilidade na ciência Geográfica, e metodologicamente nos processos morfodinâmicos das unidades geoambientais, os quais através dos Planos de Informação (PIs), forneceram a partir de uma média simples, o Índice de Vulnerabilidade Ambiental da ZPA 9. No qual observou-se que as médias de vulnerabilidade variam de 1,6 (moderamente estável) a 3,0 (vulnerável), representadas cartograficamente pela classificação RGB de cores.
trabalho aborda questões inerentes ao ordenamento territorial e ao planejamento ambiental, tendo como base para o exercício dessas ações a utilização de métodos e técnicas de investigação da paisagem embasados na visão sistêmica e integrada da Geoecologia das Paisagens. A área de estudo escolhida foi o município de Nova Russas, situado no estado do Ceará/Brasil, onde foi realizado um levantamento das condições naturais e socioeconômicas locais, viabilizando a elaboração de um mapa de unidades geoecológicas e de propostas de planejamento e ordenamento territorial para o município. Palavras-chave:Ordenamento territorial, planejamento ambiental, geoecologia das paisagens, semiárido. AbstractThe use and occupation of space in a balanced and sustainable have been widely discussed in various spheres of society. From this demand, this present paper discusses issues related to the territorial ordering and environmental planning, based on the exercise of these actions the use of methods and techniques grounded in systemic and integrated vision of Geoecology of Landscapes. The study area chosen was the city of New Russian, situated in the state of Ceará / Brazil, where a survey of natural conditions and socioeconomic locations, enabling the preparation of a map of units geoecológicas and proposals of planning and territorial ordering to the municipality.
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