Objectives: to investigate studies that adopted the multilevel analysis model to identify behavioral and structural risk factors associated with HIV infection. Methods: an integrative review of the literature with studies available in full, obtained from EMBASE, CINAHL, Pubmed, and Scopus, whose selected descriptors were the indexed terms: “HIV”, “multilevel analysis” and “behavior”. Results: the search resulted in 236 studies. Out of these, ten studies comprised the sample. Economic disadvantage, neighborhood characteristics, housing instability, incarceration, transactional sex, multiple partners, substance abuse, and age at first intercourse were classified as structural and behavioral risk factors for HIV. Reduced socioeconomic disadvantage, provision of housing stability, and condom use were associated with protective factors for HIV exposure. Conclusions: by applying the multilevel model in risk factor research studies, it was possible to identify the structural and behavioral elements of HIV risk.
Objetivo: delinear o perfil epidemiológico de homens idosos diagnosticados com tuberculose na região metropolitana de João Pessoa, Paraíba. Método: Estudo transversal de natureza quantitativa desenvolvido a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia de um hospital especializado em tratamento de doenças infectocontagiosas do estado da Paraíba, que incluiu todos os casos notificados de Tuberculose Pulmonar em homens idosos no período de 2011 a 2013. Os dados foram coletados no período de fevereiro a abril de 2014 por meio de um questionário semiestruturado e, em seguida, analisados com o auxílio do software Statistica versão 9.0. Resultados: A maioria dos idosos diagnosticados tinha idade entre 60 e 69 anos (63,1%), de cor parda (72,1%), eram casados (54,1%), analfabetos (35, 1%), ativos no mercado de trabalho (63,1%), não institucionalizados (83,7%), classificados operacionalmente como casos novos (78,4%), tendo realizado o teste tuberculínico (79,3%), a primeira baciloscopia (85,6%) e o raio-x (91%) como ferramentas de diagnóstico. 49,5% dos idosos receberam alta por cura. Conclusões: o conhecimento do perfil de casos de homens idosos com tuberculose favorece o planejamento de estratégias de enfrentamento para redução da incidência e mortalidade da doença, e maximização da adesão desse idoso ao plano de cuidados. Palavras chave: Perfil de saúde. Saúde do Homem. Serviços de Saúde para Idosos. Tuberculose. Enfermagem Geriátrica.
Introdução: A tuberculose encontra-se estreitamente associada ao vírus da imunodeficiência humana. Os indivíduos com vírus da imunodeficiência humana têm 37 vezes mais chances de apresentar um quadro de tuberculose do que os indivíduos sem o vírus. A tuberculose relacionada ao vírus da imunodeficiência humana modificou o panorama de contenção da tuberculose mundialmente, conduzindo a um crescimento nos registros dessa doença, bem como em sua letalidade e morbidade. Objetivo: Descrever os aspectos epidemiológicos dos casos de coinfecção tuberculose- vírus da imunodeficiência humana no Brasil (2011–2020). Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo retrospectivo, referente aos casos de coinfecção tuberculose-vírus da imunodeficiência humana compreendidos no período de 2011 a 2020. Os dados foram obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Foram analisadas as seguintes variáveis: ano, unidade federativa, sexo, raça, faixa etária, escolaridade e zona de residência. Resultados: No Brasil, entre os anos de 2011 e 2020, foram notificados pelo menos 7 mil casos em cada ano, totalizando 89.086 casos de coinfecção tuberculose-vírus da imunodeficiência humana. Do total de casos, 71,05% pertencem ao sexo masculino, 93,3% possuem de 20 a 59 anos, 43,47% são pardos e 0,47% gestantes. Os estados que concentram maior número de casos são São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, com 21,11%, 15,13% e 14,17%, respectivamente. Entre os casos, prevalecem os coinfectados que possuem baixa escolaridade, com ensino fundamental incompleto (38,72%) e os que residem em zona urbana (72,11%). Conclusão: Em suma, observou-se que há um número que persistentemente significativo ao longo dos anos, concentrados na região Sudeste do país. Assim, tem-se a importância da investigação epidemiológica, tida como o primeiro passo para minimizar o número de casos de coinfecção tuberculose-vírus da imunodeficiência humana no país e promover subsídios para ações em políticas públicas.
Introdução: Desde a descoberta dos primeiros casos de vírus da imunodeficiência humana no Brasil, o país desenvolve ações de enfrentamento à infecção e seus esforços e resultados têm sido reconhecidos mundialmente, especialmente no que diz respeito ao tratamento com distribuição gratuita e universal da terapia antirretroviral. Todavia, nos últimos anos, o número de óbito mostra que as iniciativas de prevenção ao vírus da imunodeficiência humana/aids e às infecções oportunistas ainda necessitam de maiores esforços. O monitoramento dos óbitos é fundamental para avaliar a magnitude da epidemia. Objetivo: Descrever o perfil e as causas mencionadas ao óbito de pacientes que foram diagnosticados com aids. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, dos óbitos notificados no Sistema de Informação de Mortalidade no período de 2010 a 2020 no estado do Rio Grande do Norte. Resultados: No período analisado, houve o registro de 1.283 óbitos por aids, dos quais 11,8% (152) ocorreram no ano de 2016, apresentando tendência de declínio o número de óbitos nos anos subsequentes, 72% (920) dos óbitos foi predominante no sexo masculino, com uma razão de sexo de 25 homens para 10 mulheres, 58% (749) tinham a cor parda, 55% (707) das pessoas com aids que evoluíram para o óbito residiam na região metropolitana e 32% (415) tiveram como causa básica do óbito a doença pelo vírus da imunodeficiência humana e como causa associada as doenças infecciosas e parasitárias. A taxa de mortalidade foi de 3,9 por 100 mil habitantes. Conclusão: Apesar do incentivo à adesão à prevenção combinada, o registro de óbito deveria ser um evento sentinela uma vez que as estratégias padrão-ouro deveriam estar disponíveis e ao alcance de todos, com o intuito de promover subsídios para atuação na prevenção de comorbidades e proporcionar qualidade de vida as pessoas convivendo com vírus da imunodeficiência humana/aids.
Introdução: A sífilis congênita ainda ocupa espaço entre as causas básicas de óbitos infantis, sobretudo entre as perdas fetais, contribuindo para os desfechos negativos da gestação. A transmissão vertical da sífilis representa uma falha na identificação da gestante infectada ou na aplicação das medidas profiláticas para diminuir a transmissão e, por isso, deveria ser considerada um evento sentinela. Objetivo: Descrever o perfil das gestantes e as causas mencionadas ao óbito por sífilis congênita. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, dos óbitos por sífilis congênita notificados no Sistema de Informação de Mortalidade no período de 2010 a 2020 no estado do Rio Grande do Norte. Resultados: No período analisado, houve o registro de 82 óbitos por sífilis congênita, dos quais 17% (14) ocorreram no ano de 2018, apresentando uma discreta tendência de declínio o número de óbitos nos anos subsequentes; 63,4% (52) das gestantes tinham entre 14 e 24 anos, 34,1% (28) das gestantes tinham o ensino superior incompleto, 25,6% (21) residiam na região metropolitana do estado, 51,2% (42) dos óbitos foram fetais e 46,3% (38) desses óbitos tinham como causa básica a sífilis congênita precoce não especificada. Conclusão: O monitoramento e a avaliação de indicadores pertinentes à avaliação da mortalidade perinatal por sífilis congênita devem ser estratégias que possam promover a análise de situação de saúde por meio das ações de controle e, com isso, propiciar meios de orientar e reforçar a qualidade do cuidado a gestantes no pré-natal para assim eliminar a transmissão vertical da sífilis, especialmente a mortalidade perinatal, como problema de saúde pública.
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