RESUMO Em 2012 foi feita uma investigação com três turmas de 7º Ano do Ensino Fundamental em uma escola pública Estadual no Rio de Janeiro, localizada no município de Duque de Caxias. A faixa etária variou de 11 a 15 anos, sendo 32 alunos do sexo feminino e 14 do sexo masculino. Através de um questionário semiestruturado, almejou-se identificar que conhecimentos esses alunos tinham sobre o rio, como por exemplo, os conhecimentos geográficos, e a relação entre a presença do rio, as aulas de Ciências e a saúde da população ribeirinha. Espera-se que esta pesquisa subsidie a elaboração de campanhas educativas e projetos de intervenção ambiental, principalmente nas 21 favelas que estão presentes ao longo do percurso do rio Sarapuí.Palavras-chave: Educação Ambiental. Educação Básica. Rio Sarapuí.
Nos últimos anos, a educação pública brasileira tem sido diagnosticada como uma das piores no ranking mundial, o que pode ser constatado em estudos que mostram a defasagem do ensino ministrado em sala de aula frente aos conhecimentos científicos em constante atualização. Paralelamente, pesquisas têm mostrado que conhecimentos dos discentes sobre temas em genética são embasados, sobretudo, em ideias midiáticas que muitas vezes se encontram distantes do conhecimento científico atualizado. Este artigo teve por objetivo apresentar as perspectivas de discentes sobre o tema Genoma. Para essa investigação, foram coletados dados através de questionários e entrevistas com discentes do 1º e 3º Ano do Ensino Médio de quatro escolas públicas localizadas em áreas carentes do Estado do Rio de Janeiro. Os resultados apontam para o fato de é preciso mitigar a distância que se evidencia entre os avanços da ciência e o ensino de Biologia, na perspectiva da aprendizagem significativa e na melhoria da qualidade de vida dos discentes.
O conceito de genoma perpassa a compreensão da origem da vida e da biodiversidade frente às incríveis biotecnologias atuais. No entanto, pesquisas sobre o ensino de genética têm mostrado que estudantes do Ensino Médio não compreendem esse conceito tampouco o relacionam com conteúdos do currículo obrigatório. Paralelamente, estudantes apresentam ideias distorcidas sobre a funcionalidade do material genético relacionando, sempre que possível, a personagens da ficção, como perfis extraordinários e sobrenaturais; o que torna ainda maior a distância entre os saberes da tríade escolar-popular-científico sobre esse tema. Pela potencialidade para discussões que o conceito de genoma apresenta no ensino de Biologia, este artigo apresenta e propõe uma estratégia didática com o uso de filmes do gênero superaventura aliando o conceito de genoma a tópicos de saúde no Ensino Médio. Para esta investigação, foram realizadas oficinas dialógicas com 115 alunos de quatro escolas públicas localizadas em áreas carentes do Estado do Rio de Janeiro, utilizando filmes de super-heróis da Marvel Comics. As concepções pré e pós-oficinas didáticas foram analisadas à luz da Teoria da Aprendizagem Significativa e revelaram a pertinência da atividade no que diz respeito à aproximação de saberes afins ao conceito de genoma e a relevância do tema perante o currículo escolar obrigatório.
Globalmente, a doença de Chagas está associada a 14 mil mortes anuais, constituindo-se na sexta doença tropical de maior importância no mundo. Na América Latina pode ser entendida como uma das mais importantes doenças parasitárias, em que mais de 10 milhões de pessoas são infectadas com o parasito Trypanosoma cruzi, e aproximadamente 90 milhões de indivíduos ainda estão sob o risco de contraírem a doença. No Brasil é responsável por cerca de 6 mil mortes anuais (16 por dia). A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estima que existam de 2 a 3 milhões de pessoas com a forma crônica no país. Sendo assim, trabalhos sobre o conhecimento da população acerca dessa zoonose são essenciais para verificar como o assunto vem sendo tratado na sociedade atual. No primeiro semestre de 2015 foi realizada uma investigação de cunho descritivo com 21 alunos, da faixa etária de 16 e 17 anos, do 2º ano do Ensino Médio em uma escola particular de ensino, localizada em Belo Horizonte, Minas Gerais. Através de um questionário semiestruturado, contendo 15 questões, almejou-se identificar que conhecimentos esses alunos tinham sobre a Doença de Chagas. Na presente pesquisa 85,71% dos alunos responderam conhecer sobre a Doença de Chagas na escola e apenas 9,52% relataram que esses conhecimentos foram adquiridos através de jornais e noticiários, evidenciando, portanto, que tais meios de comunicação não vigoraram como as principais fontes de obtenção de conhecimentos por parte dos alunos. Registrou-se, ainda, que a maioria dos estudantes não conhecem pessoas que desenvolveram a Doença de Chagas, o que em parte pode comprovar o fato de que a transmissão desta doença encontra-se controlada no Estado de Minas Gerais. Para avaliações futuras julgamos que pesquisas qualitativas sobre a percepção da população sobre o tema contribuiriam enormemente para o planejamento de ações educativas acerca dessa importante zoonose.
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