A amoreira-preta (Rubus spp.), pertencente ao grupo das pequenas frutas, é uma espécie promissora para a utilização como planta ornamental, por apresentar atributos relevantes em relação as características das folhas, flores e frutos, possibilitando a diversificação dos produtos da floricultura e da fruticultura. Assim, objetivou-se com esse trabalho verificar substrato adequado para o seu cultivo em vaso, no intuito de viabilizar seu uso como planta ornamental. As miniestacas já enraizadas de amoreira-preta ‘Xavante’, foram transferidas para vasos de polipropileno de cinco litros, para avaliar os substratos casca de arroz carbonizada, fibra de coco Amafibra® e a mistura de ambos no desenvolvimento das mudas. Aos 30, 60 e 90 dias avaliou-se o número e o comprimento das brotações e número de flores. Aos 90 dias também foi avaliada a massa de matéria seca de raiz e as propriedades físicas e químicas dos substratos. Com relação aos substratos, nos primeiros 30 dias de avaliação o maior número de brotações foi verificado na fibra de coco e na mistura deste material com casca de arroz carbonizada. Para o comprimento de brotações, aos 60 dias destacou-se a mistura dos dois resíduos com as maiores médias. Desta forma, a fibra de coco e a mistura de fibra de coco com a casca de arroz carbonizada propiciou condições mais favoráveis para o desenvolvimento das mudas de amoreira-preta ‘Xavante’, visando o uso como planta ornamental.
The objective of this work was to determine the most adequate substrate and indolbutyric acid (IBA) concentration for the ex vitro rooting of the “Xavante” and “Tupy” blackberry and the “Heritage” and “Fall Gold” raspberry mini-cuttings. Explants were transferred to a laminar flow chamber and placed in a MS nutrient medium, giving origin to mini-cuttings whose bases immersed in four different IAC concentrations (0 mg.L-1, 1000 mg.L-1, 2000 mg.L-1, 3000 mg.L-1). Next, they were placed in transparent and articulated Sampack® (10 x 13 x 20) plastic bags with two types of substrates (vermiculite and vermiculite + coconut fiber, in the proportion of 1:1 v/v). For the number of roots variable, vermiculite substrate associated with coconut fiber showed representative results for the Tupy cultivar. However, for the Heritage cultivar, satisfactory results were obtained for the same variable with vermiculite substrate. One point of maximum efficiency was observed with the 1800 mg.L-1 IBA concentration. Results showed that the ex vitro rooting of blackberry and raspberry mini-cuttings may be realized without immersion in an IBA solution. Therefore, the use of vermiculite associated with coconut fibber is the most recommended.
Por ser nativa de regiões tropicais e subtropicais, a temperatura e a luz desempenham um papel importante no desenvolvimento inicial da physalis (Physalis peruviana L. 1763), bem como o substrato, outro fator relevante. Assim, o objetivo foi avaliar a germinação e o desenvolvimento inicial de mudas de physalis em diferentes substratos e temperaturas. O experimento foi conduzido de abril a junho de 2018 no município do Capão do Leão. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 2, com os fatores, substratos (vermiculita, casca de arroz carbonizada, S10 e fibra de coco) e temperaturas (20° C e 25° C). A taxa de emergência (IVE) foi avaliada diariamente após a semeadura e, após 22 dias, a porcentagem de germinação, comprimento da parte aérea, número da parte aérea, número de raízes, comprimento da maior raiz, massa de matéria seca da parte aérea e da raiz, e realizada análise dos substratos utilizados. Para IVE, as maiores médias foram observadas quando a semeadura foi realizada no substrato S10 para ambas as temperaturas, atingindo o valor de 4,91 na temperatura de 25º C. Em relação à porcentagem de germinação, as maiores médias também foram observadas no substrato S10 a 25° C. Nas demais avaliações não houve interação entre os fatores, e quando analisados separadamente, as maiores médias foram observadas nos substratos S10 e fibra de coco (para comprimento da parte aérea) e na temperatura de 25° C. Portanto o substrato S10 Beifort® e Fibra de coco Amafibra® e temperatura de 25° C, são indicados para o desenvolvimento inicial da physalis.
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