RESUMO:Demandas psicológicas e controle são dimensões psicossociais que podem gerar alta exigência no trabalho da enfermagem. Este estudo avalia a associação entre demanda psicológica e controle no trabalho e ocorrência de distúrbios psíquicos menores entre trabalhadores de enfermagem. Estudo transversal incluindo 491 trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário do Rio Grande do Sul. Para avaliação dos distúrbios psíquicos menores e das dimensões psicossociais, utilizou-se questionário das versões brasileiras do Self-Report questionnaire-20 e do Job Content Questionnaire, no período de março a setembro de 2006. A prevalência de distúrbios psíquicos menores foi 18,7%. Após ajustes por potenciais confundidores, a chance de distúrbios psíquicos menores foi maior (OR=2,76; IC95%: 1,21-6,27) no quadrante de trabalho em alta exigência, quando comparado aos trabalhadores em trabalho de baixa exigência. Considera-se necessária uma gestão organizacional participativa que inclua os trabalhadores no processo de mudanças e melhorias do ambiente laboral, principalmente no que tange às demandas e ao controle no trabalho. DESCRITORES:Trabalho. Ambiente de trabalho. Transtornos mentais. Saúde do trabalhador. Enfermagem. WORKING CONDITIONS AND SOCIAL-DEMOGRAPHIC CHARACTERISTICS RELATED TO THE PRESENCE OF MINOR PSYCHIC DISORDERS IN NURSING WORKERSABSTRACT: Psychological demands and control are psychosocial dimensions of work that may generate high levels of stress in nursing work. This study evaluates the association between psychological demands and control in nursing work and the occurrence of minor psychic disorders among nursing workers. This transversal study includes 491 nursing workers from a university hospital in Rio Grande do Sul, Brazil. In order to evaluate the minor psychic disorders and the psychosocial dimensions, Brazilian versions of the Self-Report questionnaire-20 and the Job Content Questionnaire were used, during the period of March to September of 2006. An 18.7% prevalence of minor psychic disorders was observed . After adjustments for potentially confusing elements, the chance for minor psychic disorders was higher (OR=2.76; IC 95%: 1.21-6.27) in the high demand working quadrant when compared to workers in the low demand working quadrant. We consider it necessary to have organizational and participatory management which includes the workers in the process of changes and improvements in the working environment, mainly those that affect demands and control in work.
There are stress conditions and burnout amongst Portuguese anaesthesiologists. The prevalence of depersonalisation was extremely high in the studied sample. Emotional exhaustion is partially explained by high perceived-stress and low satisfaction with organisation in the job according to Pressure Management Indicator scale.
Objective: Identifying the violence suffered by the health team workers and their association with Burnout and minor psychiatric disorders. Methods: Cross-sectional study with 269 health team professionals of a public hospital in southern Brazil. Data were collected through the use of the Survey Questionnaire: Workplace Violence in the Health Sector, Maslach Inventory Burnout and Self-Report Questionnaire. Results: Workplace violence struck 63.2% of workers, prevailing mostly in women (p = 0.001), among nursing auxiliaries/technicians (p=0.014) and was associated with minor psychiatric disorders (p<0.05), as exposure to different forms of violence increased the chances of these disorders by 60% (CI 95%: 1.2-2.1). The three Burnout dimensions were also associated to violence at work (p<0.05). Conclusion: Health workers experience violence in the workplace and this exposure is associated with Burnout symptoms and minor psychiatric disorders. DeSCRipToRSWorkplace Violence; Occupational Health; Health Manpower; Nursing Staff.Violence, burnout and minor psychiatric disorders in hospital work * Violência, burnout e transtornos psíquicos menores no trabalho hospitalar Violencia, burnout y trastornos psíquicos menores en el trabajo hospitalario
RESUMO Objetivo: analisar a presença da violência física e psicológica entre trabalhadores da saúde, identificar seus perpetradores e compreender a origem das agressões. Método: estudo de abordagem mista. Os dados quantitativos foram coletados sobre amostra aleatória de 269 profissionais da equipe de saúde em hospital público da Região Sul do Brasil, dentre os quais, 20 sujeitos, vítimas de violência, compuseram sequencialmente a etapa qualitativa. Resultados: a violência física atingiu 15,2% (n=42) dos profissionais e a violência psicológica 48,7% (n=135) dos trabalhadores por meio de agressões verbais, 24,9% (n=69) sofreram assédio moral, 8,7% (n=24) discriminação racial e 2,5% (n=7) assédio sexual. Mulheres foram as principais vítimas da violência física, assédio moral e discriminação racial (p<0,05). Técnicos de enfermagem foram os mais expostos à violência física e assédio moral (p<0,05). O paciente foi o principal agressor da equipe de saúde (35,4%, n=98), seguido pelos colegas de trabalho (25,3%, n=70), chefia (21,7%, n=60) e acompanhantes (15,5%, n=43). Agravos neurológicos, abuso de álcool e de outras drogas foram relacionados à origem da agressão, razões que atenuaram a culpa dos pacientes pela violência. As condições impróprias de trabalho geraram revolta dos pacientes e entre os profissionais. Aspectos da organização do trabalho no hospital público foram apontados como causas para conflitos que repercutem em violências. Conclusões: a violência psicológica foi prevalente, mulheres e técnicos de enfermagem foram os mais expostos e pacientes os principais perpetradores. São necessárias medidas de contenção e prevenção, bem como investimentos sobre as condições e a organização do trabalho no hospital.
The workers evaluated their work context as inappropriate and complained of exhaustion, although they claimed their work affords some satisfaction.
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