Este estudo objetivou conhecer evidências de validade e consistência interna da Escala de Atitudes frente ao Uso de Álcool (EAFUA). Participaram 259 estudantes universitários de João Pessoa, com idade média de 21 anos, a maioria mulheres (65,6%), que responderam perguntas demográficas e preencheram a EAFUA. Esta é composta por quatro adjetivos bipolares (positivo/negativo; gosto/desgosto; bom/ruim e desejável/indesejável), respondidos em escala de 9 pontos (-4 a +4). Uma análise de componentes principais indicou um componente geral que explicou 82,3% da variância total; seu alfa de Cronbach foi 0,93. A análise fatorial confirmatória reuniu índices de ajuste adequados para essa medida, corroborando sua estrutura unidimensional. Observaram-se diferenças de gênero nessa medida, que foi mais fortemente correlacionada com o uso de álcool (validade convergente) do que com o uso de maconha (validade discriminante). Esses resultados apóiam a adequação da EAFUA, portanto, esta poderá ser utilizada para conhecer o grau de favorabilidade ao uso de álcool entre adultos jovens.
Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO No cumprimento de suas atribuições de coordenação do Sistema Único de Saúde e de estabelecimento de políticas para garantir a integralidade na atenção à saúde, o Ministério da Saúde apresenta a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS (Sistema Único de Saúde), cuja implementação envolve justificativas de natureza política, técnica, econômica, social e cultural. Ao atuar nos campos da prevenção de agravos e da promoção, manutenção e recuperação da saúde baseada em modelo de humanizada e centrada na integralidade do indivíduo, a PNIPIC contribui para o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS. Nesse sentido, o desenvolvimento desta Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares deve ser entendido como mais um passo no processo de implantação do SUS. A inserção das práticas intregrativas e complementares, especialmente na Atenção Primária (APS), corrobora com um dos seus principais atributos, a Competência Cultural. Esse atributo consiste no reconhecimento das diferentes necessidades dos grupos populacionais, suas características étnicas, raciais e culturais, entendendo suas representações dos processos saúde-enfermidade. Considerando a singularidade do indivíduo quanto aos processos de adoecimento e de saúde -, a PNPIC corrobora para a integralidade da atenção à saúde, princípio este que requer também a interação das ações e serviços existentes no SUS. Estudos têm demonstrado que tais abordagens ampliam a corresponsabilidade dos indivíduos pela saúde, contribuindo para o aumento do exercício da cidadania. Nesse volume serão apresentadas pesquisas quantitativas, qualitativas e revisões bibliográficas sobre essa temática.
Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores.2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
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