Os conteúdos deste periódico de acesso aberto estão licenciados sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição-UsoNãoComercial-ObrasDerivadasProibidas 3.0 Unported. Fatores relacionados a infecções de sítio cirúrgico após procedimentos obstétricos Factors related to surgical site infections after obstetric procedures
A Coronavirus Disease (COVID-19) pode causar infecções respiratórias graves, cujas taxas de morbimortalidade são maiores em populações de risco, como os idosos, portadores de doenças crônicas e imunossuprimidos. Nesse sentido, este estudo descreve o perfil das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) relacionada à COVID-19 entre idosos, no Brasil, em 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo com base nos registros disponibilizados pelo Departamento de informática do SUS. Os resultados indicaram maiores taxas de prevalência para hospitalização em decorrência da COVID-19 entre os homens (53,5%) e para a faixa etária entre 65-69 anos (19,7%). Indivíduos portadores de doenças cardiovasculares e diabetes mellitus foram os mais vitimados pela doença. Verificou-se que 60,6% dos pacientes graves tiveram como desfecho o óbito. Acredita-se que o conhecimento dos padrões de saúde e adoecimento podem auxiliar no planejamento e execução de medidas preventivas e educacionais no manejo da pandemia de COVID-19. Descritores: SRAG, Infecções por Coronavírus, Idoso. Epidemiological profile of severe acute respiratory syndrome due to COVID-19 in the elderly Abstract: Coronavirus Disease (COVID-19) can cause severe respiratory infections, whose morbidity and mortality rates are higher in risk populations, such as the elderly, patients with chronic diseases and immunosuppressed individuals. In this sense, this study describes the profile of hospitalizations for severe acute respiratory syndrome (SARS) related to COVID-19 among the elderly in Brazil in 2020. This is a descriptive epidemiological study based on records made available by the Computer Department of the SUS. The results indicated higher prevalence rates for hospitalization as a result of COVID-19 among men (53.5%) and for the 65-69 age group (19.7%). Individuals with cardiovascular diseases and diabetes mellitus were the most victimized by the disease. It was verified that 60.6% of the severe patients had death as the outcome. It is believed that the knowledge of health and disease patterns can help in the planning and implementation of preventive and educational measures in the management of the pandemic of COVID-19. Descriptors: SARS, Coronavirus Infections, Aged. Perfil epidemiológico del síndrome respiratorio agudo severo por COVID-19 en el adulto mayor Resumen: La Coronavirus Disease (COVID-19) puede causar infecciones respiratorias graves, cuyas tasas de morbilidad y mortalidad son más elevadas en las poblaciones de riesgo, como los ancianos, los pacientes con enfermedades crónicas y los inmunodeprimidos. En este sentido, este estudio describe el perfil de las hospitalizaciones por Síndrome Respiratorio Agudo Grave (SRAG) relacionadas con el COVID-19 entre los ancianos en Brasil en 2020. Se trata de un estudio epidemiológico descriptivo basado en los registros puestos a disposición por el Departamento de Informática del SUS. Los resultados indicaron tasas de prevalencia más altas de hospitalización como consecuencia de la COVID-19 entre los hombres (53,5%) y para el grupo de edad de 65-69 años (19,7%). Las personas con enfermedades cardiovasculares y diabetes mellitus fueron las más afectadas por la enfermedad. Se verificó que el 60,6% de los pacientes graves tuvieron como desenlace la muerte. Se cree que el conocimiento de los patrones de salud y enfermedad puede ayudar en la planificación y aplicación de medidas preventivas y educativas en la gestión de la pandemia de COVID-19. Descriptores: SRAG. Infecciones por Coronavírus. Anciano.
ResumoCapacitação e educação são essenciais aos profissionais de saúde sobre a importância da higienização das mãos (HM) durante a assistência direta, no intuito de, constantemente, provocar reflexão e o aumento na adesão à HM. Este estudo comparou a taxa de adesão à HM, após uma campanha de capacitação em Centro de Terapia Intensiva Adulto (CTI). Foram comparadas as taxas de adesão de HM verificadas em março e junho de 2012, do CTI Adulto, respectivamente, antes e após a campanha de capacitação realizada pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar nos meses de abril e maio do mesmo ano. Os resultados apontam uma maior adesão à HM pelos profissionais enfermeiros (67,57%) e fisioterapeutas (72,73%) antes da campanha. Após a campanha de educação, a resposta em relação à higiene correta pelos profissionais da enfermagem aumentou (79,31%), enquanto para os fisioterapeutas houve uma redução (56,25%) na taxa de adesão. Mesmo com todas as evidências convincentes publicadas sobre a importância da adesão à higienização de mãos no combate às infecções, ainda não se atingiu a adesão total à técnica. Portanto, a capacitação específica e periódica influencia nos índices de adesão de HM e na melhoria da qualidade da assistência, resultando em maior segurança dos processos assistenciais. Palavras-chave: IntroduçãoA higiene de mãos é considerada a medida mais importante no controle das infecções e constitui o principal meio de prevenir infecções relacionadas à saúde, principalmente, no controle da transmissão de micro-organismos multirresistentes 1 . Mesmo com todas as evidências convincentes publicadas sobre a importância da adesão à higienização das mãos -HM no combate às infecções e campanhas mundialmente conhecidas da Organização Mundial da Saúde -OMS, os profissionais de saúde, infelizmente, são resistentes a esta prática. Incluem-se neste grupo, os profissionais que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva, em que a demanda de trabalho é grande e a complexidade do atendimento é alta, tornando-se o local, que abriga o maior número de pacientes vulneráveis a adquirir infecções relacionadas à saúde -IRAS 2 . É necessário ressaltar que a adesão à higiene de mãos está abaixo do ideal, chegando a somar apenas 10% em condições de sobrecarga de tempo e trabalho 3 . Estudos internacionais apontam taxas de adesão de 40 a 48% 4,5 . No Brasil, os indicadores se mantêm na mesma média, com achados de 46% de adesão à técnica 6 . Não havendo dúvidas a respeito da eficácia da HM e pela simplicidade deste ato, a baixa adesão à HM é reportada por vários estudos em todo o mundo. Desta forma, o aumento da taxa durante o cuidado assistencial é considerado como prioridade por diversos órgãos internacionais e nacionais 7 . Assim, torna-se necessário observar, capacitar e educar estes profissionais sobre a importância deste ato durante a assistência, provocando reflexão e conquistando, por conseguinte, o aumento na adesão à HM.Nesse sentido, esta pesquisa buscou identificar a taxa de adesão à higienização das mãos -HM -dos profissionais do...
O crescimento de patologias invisíveis decorrentes do desgaste psíquico dos profissionais de enfermagem acende um alerta: faltam políticas trabalhistas das instituições com foco na prevenção. Este estudo tem como objetivo avaliar qual a percepção dos profissionais de enfermagem sobre o adoecimento mental em seu ambiente de trabalho, potencializado com o atual momento pandêmico. Também visa a identificar quais são as ações que as instituições de saúde contratantes adotam como medidas de prevenção. Trata-se de estudo transversal e descritivo, no qual utilizou-se à técnica de snowball, através da ferramenta Google Forms®. A pesquisa respeitou os preceitos éticos da Resolução CNS 466/2012 e foi realizada nos meses de julho e agosto de 2020. Responderam aos questionamentos 45 enfermeiros e 56 técnicos em enfermagem, com prevalência de 85,14% sendo mulheres. A elevada carga horária e a pressão na rotina de trabalho, a baixa remuneração e as condições precárias para o exercício da atividade foram os fatores listados que mais somaram para o adoecimento mental. Embora 73 dos respondentes nunca houvessem se afastado do trabalho por períodos prolongados, 30 destes foram afastados por adoecimento mental. Salienta-se que 61 profissionais de enfermagem, os quais responderam, não têm conhecimento de iniciativas preventivas para adoecimento mental em suas empresas. Este estudo revela que o ambiente laboral, as condições precárias para o exercício das atividades, a sobrecarga de trabalho associado ao medo do desconhecido, como a nova a doença causada pelo coronavírus, a Covid-19, são os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de patologias mentais dos profissionais de enfermagem. Deste modo, torna-se essencial que medidas protetivas para o autocuidado em saúde mental sejam oferecidas pelas instituições de saúde.
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