Este estudo teve por objetivo identificar os antibióticos comumente investigados durante a rotina de processamento do leite cru recebido em laticínios sob Inspeção Estadual no Rio Grande do Sul (RS), entre janeiro de 2014 e fevereiro de 2015. Entre as 36 indústrias participantes, os antibióticos mais comumente investigados foram beta-lactâmicos (100%) e tetraciclinas (69%). A seleção por quais antibióticos investigar no recebimento do leite foi influenciada pela praticidade e rapidez na execução da análise (67%), em detrimento do conhecimento específico sobre quais antibióticos eram utilizados pelos produtores de leite (22%).
A Peste Suína Clássica (PSC) é uma enfermidade viral que afeta suínos domésticos e asselvajados. O Rio Grande do Sul é livre desta doença, com reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), desde 2015. Para a manutenção deste reconhecimento, faz-se necessária a comprovação da ausência de circulação viral de PSC nos suídeos asselvajados, o que demanda a colheita de amostras desta população. Para tanto, em 2017, o serviço veterinário oficial do Rio Grande do Sul publicou normativas que regulamentam a participação de agentes de manejo populacional nesta atividade, bem como tem proporcionado a capacitação destes em monitoramento e vigilância sanitária nesses animais, o que se mostrou extremamente benéfico, comparando-se o quantitativo de amostras obtidas de 2012 a 2016 (n=56) com o período de 2017 a 2018 (n=567). Assim, com o estabelecimento desta parceria, é possível a vigilância sanitária em suídeos asselvajados no Estado, que complementarmente a outras atividades relacionadas proporciona a manutenção do status já obtido.
A Peste Suína Clássica é uma enfermidade viral, cuja gravidade pode impactar na comercialização internacional de animais e produtos de origem animal. O último foco desta doença no Rio Grande do Sul foi em 1991 e, desde 2015, o Estado é reconhecido como livre pela Organização Mundial de Saúde Animal. Por conseguinte, as ações de vigilância sanitária contemplam populações tanto de suínos domésticos quanto de asselvajados. A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural possui registros de colheita de amostras para sorologia de Peste Suína Clássica na população asselvajada, no Estado, desde 2014. No período de 2014 a 2018, foram analisadas 623 amostras, obtidas através de agentes de manejo populacional, as quais resultaram negativas para a doença alvo, confirmando a ausência de circulação viral e ratificando o reconhecimento do Rio Grande do Sul como livre desta enfermidade.
A suinocultura é uma atividade importante para o Rio Grande do Sul (RS) e a cadeia produtiva da carne suína estadual, a qual possui expressivo número de empregados vinculados, pode obter vantagens competitivas com a formação de clusters. Assim, este artigo busca analisar a concentração espacial da produção e do abate de suínos comerciais no RS, bem como identificar as microrregiões estaduais especializadas nas referidas atividades, com base na variável emprego formal, visando mapeamento preliminar de clusters. Como metodologia, utilizou-se a coleta de dados secundários sobre a produção e o abate de suínos comerciais, estatística descritiva, Quociente Locacional (QL) e o Coeficiente de Gini Locacional (GL). Os resultados indicam que as atividades de produção e abate de suínos comerciais no RS estão geograficamente concentradas, apresentando GL de 69% e 74%, respectivamente. Quanto à especialização das atividades, conforme QL calculado, das 35 microrregiões analisadas, 14 (40%) apresentaram QL > 1 para a atividade de produção de suínos comerciais e 10 (28,5%) apresentaram QL > 1 para a atividade de abate de suínos. Conclui-se, que as atividades de produção e abate de suínos comerciais são relativamente concentradas no RS, demonstrando a existência de especialização do emprego na economia de microrregiões estaduais específicas.
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