BackgroundLeptospirosis is an epidemic-prone neglected disease that affects humans and animals, mostly in vulnerable populations. The One Health approach is a recommended strategy to identify drivers of the disease and plan for its prevention and control. In that context, the aim of this study was to analyze the distribution of human cases of leptospirosis in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, and to explore possible drivers. Additionally, it sought to provide further evidence to support interventions and to identify hypotheses for new research at the human-animal-ecosystem interface.Methodology and findingsThe risk for human infection was described in relation to environmental, socioeconomic, and livestock variables. This ecological study used aggregated data by municipality (all 496). Data were extracted from secondary, publicly available sources. Thematic maps were constructed and univariate analysis performed for all variables. Negative binomial regression was used for multivariable statistical analysis of leptospirosis cases. An annual average of 428 human cases of leptospirosis was reported in the state from 2008 to 2012. The cumulative incidence in rural populations was eight times higher than in urban populations. Variables significantly associated with leptospirosis cases in the final model were: Parana/Paraiba ecoregion (RR: 2.25; CI95%: 2.03–2.49); Neossolo Litolítico soil (RR: 1.93; CI95%: 1.26–2.96); and, to a lesser extent, the production of tobacco (RR: 1.10; CI95%: 1.09–1.11) and rice (RR: 1.003; CI95%: 1.002–1.04).ConclusionUrban cases were concentrated in the capital and rural cases in a specific ecoregion. The major drivers identified in this study were related to environmental and production processes that are permanent features of the state. This study contributes to the basic knowledge on leptospirosis distribution and drivers in the state and encourages a comprehensive approach to address the disease in the animal-human-ecosystem interface.
A Peste Suína Clássica (PSC) é uma enfermidade viral que afeta suínos domésticos e asselvajados. O Rio Grande do Sul é livre desta doença, com reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), desde 2015. Para a manutenção deste reconhecimento, faz-se necessária a comprovação da ausência de circulação viral de PSC nos suídeos asselvajados, o que demanda a colheita de amostras desta população. Para tanto, em 2017, o serviço veterinário oficial do Rio Grande do Sul publicou normativas que regulamentam a participação de agentes de manejo populacional nesta atividade, bem como tem proporcionado a capacitação destes em monitoramento e vigilância sanitária nesses animais, o que se mostrou extremamente benéfico, comparando-se o quantitativo de amostras obtidas de 2012 a 2016 (n=56) com o período de 2017 a 2018 (n=567). Assim, com o estabelecimento desta parceria, é possível a vigilância sanitária em suídeos asselvajados no Estado, que complementarmente a outras atividades relacionadas proporciona a manutenção do status já obtido.
A Peste Suína Clássica é uma enfermidade viral, cuja gravidade pode impactar na comercialização internacional de animais e produtos de origem animal. O último foco desta doença no Rio Grande do Sul foi em 1991 e, desde 2015, o Estado é reconhecido como livre pela Organização Mundial de Saúde Animal. Por conseguinte, as ações de vigilância sanitária contemplam populações tanto de suínos domésticos quanto de asselvajados. A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural possui registros de colheita de amostras para sorologia de Peste Suína Clássica na população asselvajada, no Estado, desde 2014. No período de 2014 a 2018, foram analisadas 623 amostras, obtidas através de agentes de manejo populacional, as quais resultaram negativas para a doença alvo, confirmando a ausência de circulação viral e ratificando o reconhecimento do Rio Grande do Sul como livre desta enfermidade.
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