O desenvolvimento constante do ambiente de negócios gerou dois elementos muito debatidos pela comunidade acadêmica: Ativos Intangíveis e Governança Corporativa. Como os referidos ativos são também provenientes da imagem da companhia no mercado, percebe-se então sua ligação com práticas de Governança Corporativa. Assim, o presente trabalho, de natureza exploratória-descritiva, tem o objetivo de veri¿ car o nível médio de intangibilidade das companhias listadas na BM&FBOVESPA nos segmentos diferenciados de Governança Corporativa. Foi estudado o período de 2002 a 2007 tendo o índice de intangibilidade como variável de pesquisa. Observou-se que as companhias que aderem ao mais alto nível de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, o Novo Mercado, apresentaram em média maior intangibilidade. O Nível 2 e o Nível 1 não apresentaram diferença signi¿ cativa na variável estudada, mas possuem um nível médio de intangibilidade menor do que o grupo formado pelas companhias que não aderem aos níveis mais altos de governança. Palavras-chave: Ativo intangível. Governança corporativa. Mercado de capitais.
As decisões de financiamento têm sido amplamente discutidas em debates acadêmicos sobre finanças corporativas. Como o setor petrolífero é crucial ao desenvolvimento econômico mundial, por representar a principal fonte primária de energia, percebe-se a necessidade de pesquisa sobre este grupo de decisões direcionadas ao setor em questão. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi estudar os fatores indutores nas decisões de estrutura de capital nas companhias integradas do setor petrolífero mundial. Foram pesquisadas 18 empresas listadas na New York Stock Exchange (NYSE), considerando o período de 2005 a 2010. As variáveis estudadas foram liquidez, rentabilidade, tangibilidade, risco, tamanho, crescimento, exaustão e reposição de reservas (independentes) e dívida de curto prazo, longo prazo e total (dependente). Para a análise do comportamento das variáveis, efetuou-se o teste de regressão. Verificou-se que os principais atributos que influenciaram as decisões de financiamento no setor foram: liquidez, rentabilidade, risco e tamanho. Ademais, observou-se também que as variáveis específicas do setor, exaustão e reposição, apresentaram forte influência na estrutura de capital. Foram demonstradas evidencias de que tanto a teoria pecking-order quanto a trade-off explicam as decisões de financiamento no setor.
Objetivo: O objetivo do trabalho foi analisar a influência do nível de intangibilidade sobre o conservadorismo contábil. Partiu-se de evidências de que a valorização das ações pode influenciar a discricionariedade nas práticas contábeis e também de que ativos intangíveis registrados podem melhorar a qualidade das informações.
Método: Foram estudadas 92 empresas brasileiras de capital aberto no período entre 2014 e 2019. Os modelos empíricos utilizados foram os de Basu (1997) e Ball e Shivakumar (2005). Considerou-se a intangibilidade por duas vertentes: (i) relação entre valor de mercado e valor contábil das ações; e (ii) ativos intangíveis registrados. As informações foram processadas por meio de regressão com dados em painel. Resultados: A intangibilidade baseada em valor de mercado apresentou relação negativa com conservadorismo. Por outro lado, a intangibilidade baseada em valor contábil apresentou relação positiva. Adicionalmente, observou-se que as empresas com maior intangibilidade a partir de valor de mercado não apresentaram o atributo conservadorismo. Constatou-se também que as empresas com maior proporção de ativos intangíveis registrados apresentaram conservadorismo mais significativo.
Contribuições: O trabalho contribui com o meio acadêmico, com os agentes reguladores e com os investidores, no sentido de auxiliar no entendimento da influência dos ativos intangíveis sobre a qualidade da informação contábil.
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