O mapeamento geomorfológico do estado do Paraná procurou seguir em grande parte a metodologia adotada por Ross (1977) para o estado de São Paulo, a fim de dar seqüência a uma sistematização de uma cartografia geomorfológica regional. A escala adotada, 1: 250000, permitiu a utilização dos três primeiros taxons, ou seja, representação cartográfica das Unidades Morfoestruturais, Unidades Morfoesculturais e Sub-unidades Morfoesculturais. No 1º taxon foram identificadas as unidades morfoestruturais: Cinturão Orogênico do Atlântico; Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas. No 2º taxon foram identificadas as unidades morfoesculturais: Serra do Mar e Morros Isolados e Primeiro Planalto Paranaense; Segundo Planalto e Terceiro Planalto; Planície Litorânea e Flúvio-Marinhas e Planícies Fluviais. No 3º taxon foram mapeadas cinqüenta subunidades morfoesculturais. Este trabalho objetiva atender a demanda por uma base geomorfológica sistemática para informar ao sistema de planejamento do Estado do Paraná, bem como aos estudos de geologia, zoneamento ecológico-econômico e recursos hídricos, entre outros.
Resumo O mapeamento da vulnerabilidade geoambiental do estado do Paraná, elaborado na escala 1:600.000, fundamenta-se no método da Análise Empírica da Fragilidade dos Ambientes Naturais e Antropizados apresentado por Ross (1994). Para obtenção das classes de vulnerabilidade foram levadas em conta a geologia, a geomorfologia e a pedologia, considerando-se três classes: baixa, moderada e alta, aplicadas em cinqüenta unidades geomorfológicas definidas no Paraná por Oka-Fiori et al. (2006) e Santos et al. (2006). As classes de vulnerabilidade estão condicionadas aos processos geoambientais: erosão, movimentos de massa, queda de blocos, subsidência, recalques e colapsos de solo, inundações periódicas e contaminação de águas subterrâneas. Foram identificados os problemas esperados e a aptidão de uso para cada unidade. A integração entre as informações espaciais foi realizada com o uso de geoprocessamento, aplicando combinações numéricas e operadores de soma ponderada em matrizes, no software Arcview 3.2, Spatial Analyst e 3D Analyst (ESRI, 1996). O resultado do trabalho visa atender a demanda por uma base sistemática para o planejamento ambiental do estado do Paraná.
Resumo:São representadas cartografi camente as unidades geomorfológicas identifi cadas para os 89015 km2 do território de Portugal Continental. A delimitação das unidades teve por base a análise dos padrões da textura fornecida por imagens SRTM, com revisão e adaptação posterior à altimetria e à geologia, para os quais foram usadas bases cartográfi cas digitais. Foram considerados três níveis taxionómicos que permitem descrever e caracterizar áreas homogéneas do ponto de vista geomorfológico. As três unidades de 1º nível baseiam-se nas unidades morfostruturais clássicas consideradas para a Península Ibérica. As dez unidades de 2º nível constituem, na sua maioria, divisões clássicas do relevo de Portugal Continental, agora agrupadas de acordo com a metodologia adoptada e designadas como unidades morfosculturais. As 56 unidades de 3º nível, ou subunidades morfosculturais, foram individualizadas com base nos padrões de relevo identifi cados nas imagens SRTM e na observação de campo e adquiriram uma designação baseada essencialmente nas geoformas que as individualizam e na toponímia local. As unidades geomorfológicas identifi cadas são descritas
Informações sobre o Artigo
O presente artigo especifica o Índice de Diversidade de Formas de Relevo do setor norte da APA da Serra da Esperança, estado do Paraná, vinculando-se, conceitual e metodologicamente, ao componente geomorfológico da geodiversidade. As formas de relevo foram classificadas mediante o Índice de Posição Topográfica, apoiando-se em Sistema de Informações Geográficas; cujo resultado foi posteriormente submetido ao Índice de Shannon (SHDI) para estabelecimento de cinco classes de diversidade: Muito Baixa, Baixa, Média, Alta e Muito Alta. Considerando a distribuição de classes de riqueza e equabilidade das formas de relevo em células de quantificação de 500 x 500 m, os resultados indicaram, de maneira geral, relações entre maiores valores de SHDI com relevos mais acidentados; enquanto os menores valores de SHDI estão associados à planícies aluviais ou áreas mais suaves topograficamente.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.