Resumo Urdido no método fenomenológico-reconstrutivo, sobretudo na forma praticada na pós-modernidade, o artigo analisa as possibilidades interpretativo-epistêmicas presentes no debate cunhado por Hans-Georg Gadamer acerca da linguagem. A partir do diálogo com a hermenêutica gadameriana, o texto problematiza a possibilidade de instauração de sentido às práticas educativas através pressupostos filosóficos da linguagem. Nesta perspectiva, o artigo propõe pensar que os processos educativos não são processos puramente cerebrinos, mas, isto sim, um grande e complexo processo hermenêutico em que a linguagem tem vida própria. Posto isso, entende que é na linguagem que o mundo se mostra e é também na linguagem que se revela o ser da educação.
Resumo: Este artigo tem por objetivo trazer à discussão o tema da linguagem a partir da perspectiva hermenêutica inscrita no pensamento heideggeriano. Tendo como fio condutor o método fenomenológico-reconstrutivo, explora algumas possibilidades interpretativas que esta tradição de pensamento oferece para a construção de um diálogo com a educação. Assim, desde uma dobradiça de análise com a educação, busca olhar para a linguagem a partir de seus princípios internos de proliferação e, na contramão das concepções clássicas sobre o tema, expõe a tese de que nada acontece fora da linguagem. Por fim, entende que é na linguagem que moram às possibilidades de instauração de sentido em educação.
RESUMO Tendo como fio condutor o método fenomenológico/reconstrutivo, o artigo analisa algumas possibilidades de instauração de sentido que a linguagem nos propicia em educação. Assim, partindo de uma leitura hermenêutica, busca delinear as principais características que a linguagem assume dentro da filosofia heideggeriana e examina como tais características podem nos servir de alavancas interpretativas perante a ação educativa. Ademais, entende que a instauração de sentido em educação tem na linguagem seu lugar material. No entanto, conclui que, pedagogicamente, isso depende de uma atitude hermenêutica. É, pois, no âmbito dessa atitude que está vincada a efetiva possibilidade de uma prática educacional “na” linguagem. Essa é a hipótese que o texto levanta, e é a isso que se retém ao longo de todo o périplo que faz.
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