Objetivo: verificar a influência de uma abordagem fisioterapêutica multimodal na dor, qualidade de vida, mobilidade e força de preensão palmar em pacientes com sequelas do vírus Chikungunya (CHIKV). Método: a amostra foi composta por 21 indivíduos com artralgia persistente após infecção pelo CHIKV. Foram coletados dados sociodemográficos, número de locais de dor, intensidade da dor pela escala visual analógica (EVA), mobilidade pelo teste timed up and go (TUG), qualidade de vida pelo questionário SF-36 e força por dinamometria manual. A abordagem consistiu em mobilizações articulares, alongamentos, exercícios aeróbicos, ativo-resistidos, ativo-livres e recursos eletrotermoterapêuticos, totalizando dez sessões. Resultados: após a intervenção, houve redução do número de locais (8,23 para 4,38, p=0,0001; Z = 3,8912) e da intensidade da dor (EVA: 5,86 cm para 3,14 cm, p=0,0001; Z = 3,8912), do tempo no TUG (12,38 s para 10,29 s, p=0,0008; Z = 2,0237), aumento dos domínios relativos ao aspecto físico do SF-36 e da força de preensão palmar direita (17,04 Kg para 18,74 Kg, p=0,0324; Z = 2,1272). Conclusão: uma abordagem terapêutica multimodal pode reduzir a dor, aumentar a mobilidade, qualidade de vida e força de preensão palmar em indivíduos com sequela do CHIKV.
Objetivo: Caracterizar segundo a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), as sequelas apresentadas por pacientes após infecção pelo vírus Chikungunya (CHIKV). Metodologia: Estudo Transversal e descritivo, realizado com 34 participantes, com diagnóstico sorológico e/ou clínico de infecção pelo CHIKV. As variáveis foram coletadas por meio da Escala Visual Analógica (EVA), Short Form Health Survey 36 (SF-36) e Medical Research Council (MRC), e relacionadas com os domínios da CIF para então classificá-las. Os dados foram tabulados em planilha Microsoft Excel 2013 com estatística descritiva calculada pelo programa GraphPad Prism 6. Os resultados foram apresentados como média e desvio padrão ou mediana e intervalo interquartil. Resultados: Os resultados obtidos com a EVA foram caracterizados como moderada a grave deficiência, no SF-36 os domínios variaram de moderada a completa deficiência e no MRC todos os movimentos analisados corresponderam a ligeira deficiência. Conclusão: Foi possível caracterizar alterações osteomioarticulares e a funcionalidade dos pacientes infectados pelo CHIKV e classificá-los dentro do contexto da CIF, garantindo uma padronização para a descrição dos componentes relacionados à saúde desses pacientes.
Objetivo: analisar a correlação entre a amplitude de movimento articular, força muscular e funcionalidade do membro superior ipsilateral a mama afetada no pós-cirúrgico de mulheres com diagnóstico de Câncer de mama. Metodologia: Estudo transversal dos dados obtidos no pós-cirúrgico de 22 mulheres em tratamento do câncer de mama no Hospital João de Barros Barreto em Belém-PA. Foi realizada avaliação dos dados sociodemográficos, características clínicas, prática de atividades físicas, força muscular, amplitude de movimento articular e funcionalidade dos membros superiores. Resultados: 60% da amostra apresentou faixa etária ≥ 40 anos de idade. A média da amplitude de movimento foi de 165.4º, 164.8º, 44º, 89.3º, 88.2º e a média da força muscular foi de 5.54 kg, 9.60 kg, 7.67 kg, 5.56 kg, 4.78 kg (para os movimentos de flexão, abdução, extensão, rotação interna e rotação externa, respectivamente). Os valores de R² ajustado e Teste F para funcionalidade foram de 0.594 e 16.4, respectivamente, em relação a força muscular de abdução e de amplitude de movimento para rotação externa. Conclusão: O estudo demonstrou que o melhor modelo de correlação para amplitude de movimento e força muscular de ombro em relação a funcionalidade correspondeu a diminuição da amplitude de movimento de rotação externa e de força muscular para abdução. Assim, o modelo pode prever um aumento de 59% da incapacidade dos membros superiores de pacientes com câncer de mama após o tratamento cirúrgico.
Introdução: O câncer de mama é o mais incidente nas mulheres e a cirurgia é o principal tratamento de escolha. A síndrome da rede axilar (SRA) é uma condição recorrente que ocorre em até 86% das pacientes após cirurgia, se apresenta como um único cordão ou múltiplos cordões nos tecidos subcutâneos da axila ipsilateral e gera dor e limitação do movimento. Objetivo: Investigar estudos sobre a ocorrência e fatores associados à SRA após tratamento do câncer de mama. Método: Revisão sistemática com metanálise, nas bases de dados PubMed, LILACS e EMBASE, com a metodologia PECOS, seguindo a diretriz PRISMA. Resultados: Cinco artigos foram selecionados, com taxa de ocorrência da SRA de 35%. Os fatores associados encontrados apresentaram um menor risco relativo (RR) de recorrência para quem realizou biópsia de linfonodo sentinela em comparação aos que se submeteram à dissecção axilar (RR 0,49; IC 95% [0,42; 0,57] I²=95%, p=0,01). Houve uma variação de 35% a 39% de desenvolvimento para a SRA em pacientes que se submeteram à quimioterapia e radioterapia, porém o tipo de cirurgia não teve resultado estatisticamente significativo para o desencadeamento da síndrome. Conclusão: Indivíduos que realizaram biópsia de linfonodo sentinela têm menos chance de desenvolver a SRA quando comparados aos que fizeram dissecção axilar. As terapias oncológicas apresentaram proporções parecidas de aparecimento da SRA e o tipo de cirurgia não interferiu na evolução da patologia.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.