Resumo A utilização de novas tecnologias de informação para um atendimento mais efetivo e à distância é algo que se impõe no contexto de serviços em saúde, no atual panorama sociopolítico. Entretanto, o Brasil ainda está receoso em integrar de forma permanente esses avanços. Esta pesquisa tem como objetivo revisar os marcos da história da telemedicina no Brasil, destacando as questões éticas e legislativas, bem como evidenciar os desafios para sua implantação e gerar uma proposta para superá-los. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura acerca da história, dos desafios e da realidade da telemedicina no cenário brasileiro. A telemedicina é uma atividade recente no Brasil, defrontando-se com resistências por parte dos profissionais, em especial médicos, que diversas vezes não vislumbram claramente seus benefícios. Apesar das dificuldades previstas em aceitar este modelo, é relevante ressaltar as vantagens que esse padrão abarca, como ampliar e facilitar o acesso à assistência de saúde. Propor alternativas para superar resistências e alcançar um padrão otimizado é essencial e abrange maior abertura no campo político, legislativo e educacional.
Introdução: No Brasil, o ambiente do serviço de saúde vive um paradoxo no que tange o relacionamento da medicina com a humanização e a empatia. Pode-se perceber o crescimento de um movimento em busca da modificação desta realidade. Objetivo: Analisar e revisar a história da humanização nos cuidados médicos, destacando as questões éticas e legislativas, bem como evidenciar a realidade e os desafios para a sua implementação. Método: Revisão integrativa da literatura sobre “humanização na medicina”. Foram selecionados 17 artigos, publicados entre 2010 e 2021. Resultados: Observa-se o início das politicas de saúde com aspectos humanísticos a partir dos anos 60 com a atenção à saúde da mulher. A virada do século foi considerada histórica ao se implementar a Política de Humanização do Ministério da Saúde. Percebeu-se que era necessário um maior contato do estudante com o paciente para desenvolver uma maior empatia e sensibilidade e assim nasceram estratégias como o método de Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e muitas outras como o uso da sétima arte, monitorias e formas diferentes de anamnese. Conclusão: As diretrizes curriculares se ajustaram à nova realidade promovendo a visão holística do paciente bem como as políticas públicas. A questão atual é buscar a melhor forma de mudar o comportamento dos alunos de forma efetiva. A mudança do ensino tradicional para o método ABP associado à busca pelas novas estratégias de ensino mescladas com o que era antigo, mas funcional, faz do acadêmico de hoje um ser protagonista da sua própria formação. Faz-se necessário pesquisas constantes em ambos os ambientes de ensino em prol de se metrificar a evolução dos alunos em relação à empatia dentro da medicina.
INTRODUÇÃO: O sistema endocanabinoide (SEC) é um conjunto de receptores, ligantes e enzimas, responsáveis por modular diversas funções do organismo, sendo um alvo cada vez mais comum de pesquisas que relacionam essa regulação com a possibilidade controle de neoplasias. OBJETIVO: Relatar as diferentes possibilidades de modulação do SEC com potencial terapêutico para o câncer de próstata. MÉTODOS: Foram selecionados 24 artigos publicados entre os anos 2008 e 2020 que respondem diretamente a questão “Como o Sistema Endocanabinoide pode modular o tratamento para o câncer de próstata?”. RESULTADOS: A neoplasia prostática tem uma expressão aumentada de receptores CB1 do SEC, que facilita a interação de substâncias desse sistema para controle do crescimento e da proliferação celular do tumor, além de poder promover a apoptose de células cancerígenas da próstata e limitar a migração e a invasão dessa neoplasia no organismo. As substâncias utilizadas para essa modulação do SEC no câncer de próstata também são utilizadas em outras neoplasias, podendo ter atuação semelhante ou completamente diferente, a depender do tipo celular das diferentes neoplasias estudadas. CONCLUSÃO: A modulação do SEC pode ser uma alternativa viável para o tratamento e o controle de neoplasias na glândula prostática.
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