A ergonomia por princípio básico, identifica a interação entre os processos e todos os aspectos das atividades humanas. Durante os últimos 50 anos o uso de novas tecnologias promoveu alterações notáveis nas relações de trabalho, estudo, socialização e lazer. Com a COVID-19 o enclausuramento provocado pelas políticas públicas de lockdown, levaram as empresas e instituições de ensino a remeterem os seus colaboradores e estudantes para um sistema caseiro e adaptado ao labor. Busca-se demonstrar que a falta de conhecimento dos pilares da ergonomia, das bases da saúde ocular e visual, promoveram diversos distúrbios oculares que são mensurados na atualidade em ambiente clinico e a terapêutica adaptada para o restabelecimento da função neurovisual.
O uso exacerbado do sistema visual em sua sincinética, promove diversos distúrbios e sintomas no usuário de telas e excesso de atividades escolares, na atualidade. A preocupação com fatores estéticos do passado, em casos de estrabismo, atualmente são superadas por problemas de neurodesenvolvimento e aprendizagem, promovidos pelos excessos visuais. Observa-se na literatura, os malefícios do excesso de exposição à écrans e a astenopia digital. Desvios latentes são notados e podem provocar embaçamento da visão, fadiga da musculatura ocular, desinteresse e falta de concentração à leitura. A fadiga percebida nos músculos extrínsecos oculares é uma das responsáveis pelas forias, esses desvios provocam diversos efeitos neusosensoriais indesejados. As técnicas de aferição são diversas e com variações. Maddox, Torrington e Howell serão foco de discussão que terá como objetivo mensurar forias e sua compensação, evitando a sintomatologia. Através de revisão de estudos publicados e artigos, demonstra-se a importância da propedêutica e condutas optométricas frente a desvios.
A fluoresceína sódica é um composto de enorme importância para a semiologia sistêmica, em especial para a avaliação ocular. Sua aplicação em diferentes concentrações coopera para exames de imagem como agente de contraste pela alta capacidade de abrasão a diferentes tipos de tecido e avaliação de extravasamento vascular por sua reação a comprimentos de onda específicos. Durante a avaliação ocular utiliza-se para a avaliação de anomalias corneanas como ulcerações, abrasões, desepitelizações e edemas. Para a semiologia em contatologia é aplicado a fluoresceína observando o tempo de ruptura do filme lacrimal, e, é aplicável na avaliação durante a adaptação lentes rígidas de contato. Através de revisão bibliográfica e estudo experimental, busca-se determinar a compatibilidade do corante em testes de adaptação de lentes hidrofílicas, buscando determinar se existe risco de absorção do corante em concentração de 1% e 2% por diferentes materiais hidrofílicos.
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