Introdução: O transtorno bipolar é uma alteração do humor que varia de um estado de depressão maior a uma euforia extrema (hipomania e mania), separado por períodos de estabilidade. Contudo, há casos onde é necessário internação hospitalar psiquiátrica, após esgotados todos os recursos extra hospitalares. Objetivo: Identificar o perfil clínico-epidemiológico de pessoas com transtorno bipolar em internação psiquiátrica. Metodologia: Análise documental, retrospectiva, quantitativa, desenvolvida em um hospital de Saúde Mental em Fortaleza-Ceará, entre março e julho de 2017. Os dados foram coletados nos prontuários dos pacientes internados entre janeiro a agosto de 2016 com diagnóstico de transtorno bipolar por meio de instrumento previamente elaborado, analisados por meio de estatística descritiva simples e discutidos com base na literatura pertinente. Resultados e Discussões: Analisaram-se 100 registros, observando-se perfil majoritário de mulheres (70%), solteiras (61%), faixa etária entre 26 e 35 anos (28%) e com ensino fundamental (43%); 86% das internações foram involuntárias, motivadas por atentado à própria vida (37%) e a consulta de Enfermagem identificou como principais alterações insônia, desorientação e alucinação auditiva. As internações apresentaram duração média de 16 a 30 dias e os medicamentos mais utilizados neste período foram o haloperidol, combinado com prometazina, e o lítio. Após a alta, 95% dos pacientes foram encaminhados para Centros de Atenção Psicossocial. Conclusão: O transtorno bipolar é uma doença crônica que demanda cuidado individualizado e direcionado à prevenção de novas hospitalizações e à promoção da Saúde Mental em seu continuum.
Objetivo: descrever os sentimentos e práticas de cuidado de gestantes diante do risco de contrair o Zika vírus. Método: estudo qualitativo, realizado nos meses de outubro e novembro de 2016 em uma Instituição de Ensino Superior privada, com 10 gestantes. Para coleta de dados utilizou-se formulário com perguntas estruturadas e entrevista aberta, com categorização das falas conforme a técnica de Análise Temática. Resultados: da análise dos dados, emergiram as categorias: Sentimentos das gestantes diante do Zika vírus e Zika vírus e as estratégias de enfrentamento pelas gestantes. Conclusões: as gestantes apresentaram sentimentos de preocupação, medo e insegurança diante do Zika vírus. Contudo, os métodos preventivos juntamente com os exames realizados no pré-natal proporcionaram impacto positivo, gerando segurança entre as mulheres e ajuste de sua rotina em tempos de surto do Zika vírus.
RESUMO Objetivo: caracterizar o perfil de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do tipo II. Método: estudo documental e quantitativo, realizado de agosto a dezembro de 2016, em Fortaleza, Ceará. A amostra constituiu-se de 240 prontuários de usuários ativos nos anos de 2014 e 2015. Realizou-se associação entre variáveis com aplicação do teste qui-quadrado de Pearson. Respeitaram-se os critérios éticos. Resultados: concernente ao gênero e sua associação às psicopatologias, a esquizofrenia foi a mais frequente em ambos os sexos, porém com maior prevalência entre os homens. Para o sexo feminino teve destaque o transtorno afetivo bipolar (23,3%) e a depressão (24,1%). Obteve-se significância estatística ao associar tipo de transtorno com faixa etária (p=0,002), sexo (p=0,001), suicídio (p=0,001) e nº de internações (p=0,001). Conclusão: as psicopatologias mais prevalentes nesse estudo
Introdução: A práxis do enfermeiro em saúde mental deve envolver estratégias de promoção da saúde e que embasem o Relacionamento Terapêutico. Dentre essas, destaca-se o uso da arte, que permite a mobilização das subjetividades e sua expressão artística. Nesse contexto, destacam-se as produções visuais, que permitem aos sujeitos realizar construções simbólicas de sua realidade e expressar significados e sentidos inerentes à sua produção. Objetivo: Descrever o uso das artes visuais por enfermeiros no cuidado em Saúde Mental segundo a literatura científica. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com identificação de resultados entre os anos de 1997 e 2018. Os dados foram coletados no portal de Periódicos da Coordenaria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e nas bases Literatura Latino-americana de Ciências da Saúde e Scientific Eletronic Library Online. Selecionaram-se artigos originais, disponíveis na íntegra em inglês, espanhol ou português, com pelo menos um enfermeiro entre os autores do estudo. Resultados: Segundo os critérios de elegibilidade, selecionaram-se 17 estudos, predominantemente qualitativos, realizados em ambiente hospitalar e com adultos em sofrimento psíquico e outras doenças crônicas. Como recursos artísticos utilizados nos estudos, destaca-se o uso da argila, pintura, desenho, colagem, costura, construção de legados com miçangas e exposição de obras de arte. Conclusão: os enfermeiros utilizam a arte nos diferentes âmbitos de cuidado e as intervenções com artes visuais impactaram positivamente sobre diversos aspectos da saúde mental dos indivíduos. Como benefícios destacam-se a facilitação da comunicação terapêutica, estímulo à partilha das vivências e reflexão, por parte dos sujeitos, do impacto do adoecimento sobre sua saúde mental.
Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa considerada como problema de Saúde Pública. A integralidade da assistência às pessoas com esta doença se constitui em um grande desafio na atualidade. Objetivo: Descrever a percepção de enfermeiros sobre as barreiras à integralidade do cuidado às pessoas com hanseníase. Métodos: Pesquisa exploratório-descritiva, qualitativa, realizada em um Centro de Referência Nacional em Dermatologia em Fortaleza-CE, de fevereiro a abril de 2013. Os dados foram coletados por meio de entrevista em profundidade aplicada a sete enfermeiros, e analisados segundo técnica de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: A categoria principal “Hanseníase: barreiras à integralidade do cuidado segundo a percepção de enfermeiros” revelou como dificultadores da assistência integral: Dificuldades na detecção precoce dos casos de hanseníase; Manejo e enfrentamento ineficazes da doença; e O preconceito como barreira ao cuidado integral. Conclusão: Salienta-se a importância da atuação de profissionais qualificados, principalmente na Atenção Básica, para se atingir a meta de controle e eliminação da hanseníase, bem como da intersetorialidade para superar os obstáculos que permeiam a integralidade da assistência.
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