Objective: To evaluate the efficacy of psychoeducation in the symptomatic and functional recovery, and quality of life (QoL) in a sample of patients with bipolar disorder (BD).Method: The sample comprised 55 patients with BD I and II in remission (Young Mania Rating Scale ≤6 and Hamilton Depression Rating Scale ≤7). Out‐patients were matched assigned to receive 16 sessions of psychoeducation [experimental group (EG)] or 16 sessions of placebo without psychoeducation [control group (CG)]. Groups were evaluated at study baseline, midpoint, endpoint, and at 6‐ and 12‐month follow‐ups.Results: No significant differences between the groups were found for the variables evaluated (mood symptoms, functioning and QoL), except for overall clinical improvement, subjectively perceived by EG subjects. Both groups showed a trend toward improved clinical global impression and QoL (environmental). No reduction in mood symptoms or improvement in psychosocial functioning was observed. Psychosocial treatment compliance was positively correlated with global functioning, social adjustment, sociability, and global clinical impression.Conclusion: Sixteen session psychoeducation seems to be ineffective to prevent mood episodes or improve functioning in a sample of bipolar patients.
À psicóloga Mireia Roso, pela oportunidade do mestrado, por ter acreditado em mim e no meu trabalho e pelo exemplo de profissional que me deu em pequenas e grandes atitudes, sempre pronta para uma orientação ou esclarecer uma dúvida.
A baixa adesão à medicação entre os pacientes bipolares é conhecida e é um fator importante no insucesso do tratamento de alguns casos. A percepção do paciente a respeito da doença e da importância da medicação influencia na sua adesão 1 . Sendo assim, quanto mais informados sobre a doença, como ela se manifesta, os tratamentos disponíveis e sua importância para se obter estabilização do quadro clínico, mais aumenta a adesão ao tratamento, levando a melhor desfecho 2,3 .Fatores psicossociais como personalidade, estilo cognitivo, presença de emoção expressa na família, eventos vitais estressantes e suporte emocional também parecem contribuir em 25% a 30% nas alterações no curso da doença, influenciando na recuperação sintomática e na qualidade de vida 4,5 . A baixa adesão ao tratamento medicamentoso ainda é o fator responsável pelo maior número de recaídas. A literatura evidencia que os fatores mais relacionados à baixa recuperação sintomática e funcional são não adesão 6 , presença de sintomas entre episódios 7 , uso de antipsicóticos, baixo funcionamento pré-mórbido, comorbidade com transtorno de personalidade 8 e prejuízo cognitivo relacionado com o transtorno do humor 9 .Nos últimos anos, muitos pesquisadores têm se dedicado a avaliar os motivos da baixa adesão ao tratamento, não apenas no que diz respeito ao transtorno bipolar, mas em relação a doenças crônicas em geral. Um estudo feito com pacientes japoneses com doenças crônicas identificou, entre outros tópicos, que a baixa adesão à medicação está associada a crenças pessoais a respeito da doença, não valorização da relação de confiança com o médico, maior valorização dos possíveis efeitos colaterais da medicação e pouca compreensão de sua necessidade 10 .Bowskill et al. 5 , em 2007, avaliaram 223 pacientes membros do Manic Depression Fellowship (MDF), e aqueles que reportaram baixa adesão à medicação tiveram alta insatisfação com a informação fornecida; já os que reportaram alta adesão tiveram baixa insatisfação com a informação. Isso parece demonstrar a associação entre a informação correta e a boa adesão.Sendo assim, é importante que a psicoeducação associada ao tratamento do transtorno bipolar (TB) inclua não apenas a informação sobre a doença e seu tratamento, mas leve em consideração as crenças inadequadas dos pacientes que podem atrapalhar na assimilação da informação prestada e consequentemente atrapalhar na adesão ao tratamento e na obtenção de bons resultados. Por isso, o Programa de Transtornos Afetivos do IPq-HCFMUSP realizou um estudo-piloto acerca das principais crenças errôneas dos pacientes e familiares presentes em seus Encontros Psicoeducacionais abertos. Para isso, foi elaborado um questionário que consistia de 32 afirmações (verdadeiras e falsas) a respeito da doença, de seu tratamento, da importância da família e da prevenção de recaídas. Os sujeitos participantes do estudo foram instruídos a atribuir a cada afirmação o critério de verdadeira (V) ou falsa (F). Sessenta e dois sujeitos participaram do estudo. Os resultados demonstraram...
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