Introdução: As mamas são motivos de diferentes simbologias, a depender da cultura local. São símbolos da feminilidade e do amamentar, e, ao mesmo tempo, fontes de anseio e ternura. Quando na intimidade, se associam à sexualidade e ao regozijo. Quando mostradas em público, podem afirmar protesto e valentia. No entanto, também sofrem de enfermidades. As doenças que atingem essa glândula são inúmeras e diversificadas, sendo uma das mais preocupantes a neoplasia maligna de mama (NMM), por ser incidente em mulheres e a principal razão de óbito por câncer nesse grupo, no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 59.700 casos novos de câncer de mama no país para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres. Quando não considerados os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o segundo mais frequente nas mulheres da Região Sudeste. Objetivo: O presente trabalho objetivou analisar a morbimortalidade associada a neoplasias malignas de mama no Rio de Janeiro entre os anos de 2008 e 2018, com enfoque na necessidade de medidas preventivas e de educação à população. Métodos: Fundamenta-se em levantamento epidemiológico feito com base em dados do banco do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), conforme Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Resultados: No período entre 2010‒2013 houve um aumento dos óbitos secundários à NMM, crescimento percentual de aproximadamente 40%. Já no ano subsequente, 2014, ocorreu redução dos casos, no entanto, seguiu-se nova elevação, atingindo o total de 837 óbitos, valor esse 18,4% maior que aquele obtido em 2013. Da totalidade de óbitos no período, 112 equivalem a óbito masculino, parâmetro que oscilou bastante de 2008 para 2018 em contraposição a um crescimento majoritário dos óbitos femininos. Cerca de 30% dos casos ocorrem na faixa etária de 50‒59 anos. Quanto à cor/raça, observou-se prevalência da cor branca, seguida da parda, por apenas 12,73% de diferença. Conclusão: Percebe-se a necessidade indubitável da prática de ações voltadas às mulheres que enfoquem a prevenção, primordialmente, e o diagnóstico precoce daquelas já acometidas pela neoplasia. A mamografia, exame de prevenção oferecido pelo SUS na faixa etária de 50 a 69 anos, entra como critério de diligência, já que analisando os dados entende-se que as idades mais acometidas estão justamente entre 50 e 59 anos no estado do Rio de Janeiro. Além disso, ações educativas que trabalhem no Dia das Mulheres e no Outubro Rosa são estratégias plausíveis para a explanação à população feminina sobre a severidade e a morbimortalidade da NMM, além da ênfase nos diversos fatores de risco relacionados a essa patologia.
Fundamento: O suporte básico de vida (SBV) é um conjunto de técnicas aplicadas frente a uma situação de parada cardiorrespiratória (PCR), que objetiva manter circulação mínima suficiente. O conhecimento da aplicação das técnicas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de maneira correta é de suma importância para o prognóstico do paciente. Contudo, tem-se o medo e a insegurança como empecilhos primordiais para realização correta da técnica. Objetivos: O projeto objetiva identificar os principais obstáculos que impedem alunos de ensino médio de Anápolis (GO) a realizarem as técnicas de RCP frente a um episódio de PCR.Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo. A população em estudo foi definida por meio de amostra por conglomerado, sendo a abordagem às escolas realizada através de sorteio. A coleta de dados se deu via aplicação de questionário virtual. Resultados: A amostra contou com a participação de 612 indivíduos. As respostas relacionadas ao medo de errar (58 - 51,5%) sobrepuseram as demais, que incluem: medo de ser responsabilizado e punido pelas leis, medo de quebrar alguma costela e causar danos aos órgãos internos, medo induzir uma PCR, medo de se contaminar e medo de contrair alguma doença. Conclusão: Os estudantes avaliados expuseram medo sobre o assunto. A insegurança existente pode ser explicada pelo desconhecimento das técnicas o que, por consequência, contribui para a não realização do procedimento e a não participação na cadeia de auxílio.
O suporte básico de vida (SBV) é um conjunto de técnicas aplicadas frente a uma situação de parada cardiorrespiratória (PCR), que tem por finalidade manter circulação mínima suficiente. O conhecimento da aplicação das técnicas corretas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é de importância substancial, tendo em vista a sequência de eventos deletérios que se sucedem à PCR. O projeto objetivou identificar o nível de conhecimento de estudantes do ensino médio das redes de ensino público e privado de Anápolis (GO) sobre como proceder em caso de uma PCR extra-hospitalar. Tratou-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo. A população em estudo foi definida por meio de amostra por conglomerado, sendo a abordagem às escolas realizada através de sorteio. A coleta de dados se deu via aplicação de questionário virtual. Dentre os resultados, a amostra contou com a participação de 612 indivíduos. As respostas relacionadas ao conhecimento das técnicas de RCP apresentaram que 67% dos estudantes não sabem a técnica de aplicação da massagem cardíaca, 40,5% acreditam que a área correta de compressão seja na região central do tórax, 42,2% não sabem a força necessária durante a massagem, 54,4% não sabem a razão correta entre compressões X respiração, e 48,2% não tem domínio diante da frequência necessária. Os estudantes avaliados expuseram conhecimento superficial sobre o assunto. A lacuna existente poderia ser preenchida por meio de abordagens nas escolas visando o primeiro atendimento à vítima de PCR extra-hospitalar e, por consequência, contribuir com o decréscimo no número alto de mortalidade.
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