A pandemia causada pelo novo coronavírus descortinou uma realidade incomplacente para alguns segmentos profissionais, como a docência que foi demandada a continuidade da educação por meio do ensino remoto. Ascendeu, então, o questionamento se, de fato, os professores teriam condições de acesso aos recursos e habilidade para o uso, treinamento e ambiente propício para o home office. Igualmente, levantou a indagação sobre a implicação na saúde mental do docente, e quais os recursos psicossociais ao adoecimento estariam sendo utilizadas. Assim, o estudo objetivou investigar a percepção dos educadores sobre as implicações da pandemia na saúde mental atrelado ao trabalho, o sentido de vida e apoio social. Realizou-se uma pesquisa de levantamento, com 23 professores, que responderam a um questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada, contendo 21 perguntas. A análise textual foi realizada pelo IRaMuTeQ por meio da Classificação Hierárquica Descendente. Os resultados organizaram-se em cinco classes que retratam fatores relacionados ao ensino, saúde mental e recursos psicossociais do professor vivenciado nesse período. Conclui-se que a pandemia e as formas do trabalho remoto trouxe implicações na saúde mental do docente, ocasionando adoecimento psíquico, o apoio social e sentido de vida manifestaram-se como recursos psicossociais de enfrentamento ao adoecimento.
Resumen Algunos/as autores/as estudian y reconocen la dificultad emocional, por parte de quienes participan en investigaciones científicas, de revivir y relatar historias cuando estas se producen en contextos de violencia sea en el ámbito que sea (escuela, pareja, trabajo, etc.). El presente trabajo expone las dificultades metodológicas surgidas en el marco de una investigación cualitativa sobre la violencia laboral en dos países, Brasil y España. El objetivo de este artículo es ofrecer a la comunidad científica y política un conjunto de estrategias metodológicas para sortear los obstáculos que aparecen en la realización de una investigación con temática sensible. Las conclusiones de este trabajo indican que es necesario revisar las prácticas metodológicas que se llevan a cabo durante el diseño e implementación del estudio, pues esto puede evitar un perjuicio a los/las participantes e investigadores/as.
Este artigo apresenta uma revisão integrativa da literatura com o objetivo de descrever como as pesquisas têm estudado a influência da autoestima nos comportamentos dos autores e alvos do bullying. O levantamento dos dados foi realizado em quatro bases: Lilacs, Scielo, PsycArticles e Scopus, usando os descritores "bullying", "violência escolar" e "autoestima", nos idiomas português, inglês e espanhol. Os resultados do processo de seleção se referem a 11 estudos, que foram categorizados em três temáticas principais: Perspectiva de gênero; Participação escolar, familiar e comunitária; e a saúde mental do estudante. Notou-se que os alvos do bullying sofrem com as consequências na saúde mental e seus comportamentos estão relacionados a solidão, humor depressivo, conflitos familiares, isolamento social e suicídio. Conclui-se que as intervenções com a escola e a família podem elevar a autoestima do estudante e contribuem para o bem-estar psicoemocional dos envolvidos nos episódios de bullying e para uma convivência pacífica entre os pares.
O preconceito e o bullying são duas formas de violência escolar que podem atingir diferentes grupos socioculturais. São entendidos, na literatura científica, como fenômenos que causam prejuízos emocionais, cognitivos e comportamentais nos alvos da agressão, afetando a avaliação, ou autoestima, fator importante para o desenvolvimento individual e as relações interpessoais. Neste estudo, foi realizada uma revisão narrativa não-sistemática que objetivou apresentar e discutir os principais conceitos, relações e distinções entre preconceito, bullying e autoestima. Foi realizado um levantamento no banco de dados da Scielo, Pepsic e periódicos CAPES, através da plataforma CAFe, de artigos científicos, dissertações, teses e livros, que promoviam o debate dos construtos apresentados, por meio dos descritores em português. Os resultados demonstraram que o preconceito e o bullying são fenômenos articulados que afetam, negativamente, a convivência, representando um perigo às escolas, devido as práticas agressivas serem percebidas como “brincadeiras”, ocasionando a naturalização entre os grupos. Além disso, notou-se que a autoestima é uma variável importante no enfrentamento dessas condutas, por ser um indicativo para a criação de habilidades sociais que favorecem a saúde mental dos envolvidos.
Esta revisão objetivou descrever e examinar os resultados das intervenções em mindfulness para síndrome de burnout em professores. As bases de dados acessadas para a coleta das evidências foram: Scopus, Web of Science, ERIC (ProQuest), BVS (BIREME) e PubMed Central: PMC. Parâmetros de inclusão e exclusão foram utilizados para a escolha dos estudos, cujos processos de avaliação foram apoiados pela plataforma Rayyan e, após as fases de seleção, dez artigos constituíram a amostra final deste levantamento. Os resultados apontaram que os programas MBSR (Mindfulness Based Stress Reduction) e CARE (Cultivating Awareness and Resilience in Education) foram os protocolos adotados nas intervenções. O primeiro foi o mais utilizado, com variações na quantidade das sessões e nos tipos de práticas de atenção plena realizadas. Os módulos relacionados à autocompaixão e compaixão e o treinamento da regulação emocional apresentaram incremento nos níveis de saúde mental, física e laboral dos professores. Recomenda-se que as futuras modalidades interventivas em mindfulness atentem para a identificação dos mecanismos e seus respectivos componentes de ação, nos programas propostos, e implementem critérios de avaliação e monitoramento da qualidade de suas intervenções.
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