Animal bites are a serious public health issue, and prevention strategies have been consistently documented worldwide. The aim of this study was to characterize human anti-rabies treatment in 11 counties of the Salgado microregion, Pará state, Brazil, which borders the Bragantina microregion, where exposures of human rabies were reported in 2004 and 2005. A descriptive retrospective study was conducted using anti-rabies treatment notifications registered in the Information System for Notifiable Diseases (SINAN) database of the State Department of Public Health of Pará (SESPA) from January 2000 to December 2014. In this period, 13,403 exposures were reported, with a growing annual trend (Y = 68.571x + 344.96). The years 2012 and 2013 presented the highest exposure incidence. Salinópolis was the county with the highest average annual incidence per 10,000 persons (62.83), followed by São João de Pirabas (43.28) and São Caetano de Odivelas (41.27). Most patients were males (59.6%) and were 1-19 years old (48.7%). The main species involved in aggressions were dogs (74.1%), followed by bats (13.1%) and cats (7.4%). Biting was the most common kind of exposure, mostly on the lower limbs (39.6%). This study shows that aggression by bats was the second most common cause of demand for the service in the region for the past 14 years. The low quality of records may increase the difficulty of rabies surveillance in Pará.
Estudos apontam que 84,3 % da população brasileira passou a ser predominantemente urbana, no entanto as condições de infraestrutura das metrópoles não estão acompanhando tal crescimento, o que predispõe a expansão desordenada e a formação de áreas periféricas vulneráveis à processos infecciosos. Como consequência a esta problemática, surgem novos casos de doenças endêmicas nestas regiões, principalmente as de veiculação hídrica, devido à sobrecarga e poluição dos cursos hídricos pelo constante despejo de efluentes sem o devido tratamento. Neste sentido, o estudo objetiva caracterizar o perfil socioambiental de populações que residem em áreas com risco de inundação, produzindo evidências para o planejamento estratégico das políticas públicas de saúde. A área de estudo é caracterizada pelo aglomerado de pessoas em ambientes degradados com características alagadiças e deficiências no saneamento básico, o que potencializa a disseminação de patógenos e o processo do adoecimento dos que residem ou trabalham no local, por estarem mais expostos aos fatores de risco à saúde. Os dados mostraram que o perfil socioambiental da amostra envolveu predominantemente o sexo feminino, a faixa etária entre 15 e 30 anos, os que trabalham de maneira informal com rendimentos de até 1 salário mínimo, os que possuem baixa escolaridade e os que relataram estar expostos a condições insalubres. Diante do exposto, pode-se dizer que a problemática destas áreas envolve não somente questões sociais e sanitárias, mas uma série de comportamentos de risco que implicam em prejuízos ao meio ambiente e à qualidade de vida das pessoas.
RESUMOO conhecimento da vazão dos recursos hídricos se tornou indispensável para o processo de gestão em virtude da outorga de direito de uso, definida como um instrumento da política nacional de recursos hídricos, pela Lei 9433 de 2000. Assim, o entendimento do comportamento hidrodinâmico se tornou essencial, para a definição dos limites máximos de retirada de água de um corpo hídrico que poderão ser outorgados a usuários. Portanto, o artigo teve como finalidade analisar o comportamento hidrodinâmico de dois rios localizados na região amazônica no estado do Pará, sendo um deles o Rio Arienga afluente do Rio Pará submetido à influência periódica da maré, e o outro, o Rio Capim o qual no trecho analisado não experimenta influência da maré. A velocidade dos fluxos da água muitas vezes é um fator que influência no comportamento diferenciado da dinâmica hídrica e os resultados demonstraram que em termos quantitativos as velocidades o Rio Capim apresentaram uma velocidade média de 0,57 m/s e a do Rio Arienga 0,32 m/s, diferenças causadas pelos gradientes topográficos distintos de cada corpo hídrico analisado, fator fortemente influenciado na presença de bancos de areia que geram caminhos preferencias causando aleatoriedade no comportamento da velocidade dos fluxos longitudinais dos rios analisados.
O meio ambiente e a qualidade de vida nas cidades têm sido alterados com a urbanização, provocando vários problemas nas condições do clima local. Um dos mais comuns é a Ilha de Calor (IC). Dessa maneira, o presente estudo teve como finalidade investigar a presença de Ilhas de Calor em pontos turísticos da cidade de Belém (PA). Para as análises, definiram-se 38 pontos, sendo 19 na área urbana e 19 na rural. Os dados de temperatura foram obtidos através do Google Earth Engine, utilizando o produto do sensor MODIS/MOD11A2, no período de 2012 a 2016. Os resultados indicam que há diferença de cerca de 5°C em média das temperaturas do dia e da noite, sendo que a temperatura do dia se apresentava mais intensa que a da noite, tanto na zona urbana, quanto na rural. As ICs na cidade de Belém apresentaram temperatura média de 33°C. A diferença da média dos pontos urbanos para os rurais é de aproximadamente 6°C. O uso dos dados do GEE demonstrou muita eficácia e rapidez nas análises, principalmente em relação ao processamento direto na plataforma fato que contribui na redução significativa do tempo de análise no SIG. Diante do exposto, verificou-se que o diagnóstico das ilhas de calor se apresentou como uma ferramenta de auxílio para a gestão do ambiente urbano, demonstrando a necessidade de intervenção do poder público nas áreas que estão sofrendo com a presença desse fenômeno.
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