Este artigo procura capturar, nos debates que denunciam práticas supostamente irregulares de professores, as conexões da educação de mulheres com os referenciais de gênero produzidos na sociedade paraense em fins do século XIX. Tomam-se por objeto de estudo as contendas sobre o trabalho docente contidas em notas publicadas nos jornais de circulação local desse período. Com elas indicam-se falas que dimensionam o trabalho docente perpassadas por representações de gênero, na medida em que as práticas docentes denunciadas conformam tipos de comportamentos idealizados socialmente para a profissão de forma diferenciada para homens e mulheres.
O objetivo deste artigo é identificar a presença de sujeitos pretos e pardos na Companhia de Aprendizes Marinheiro do Pará, bem como compreender os diferentes aspectos da instrução ofertada por essa instituição, no período de 1866 a 1888. A questão norteadora foi saber os principais aspectos da instrução ofertada pela Companhia de Aprendizes da Marinha no Pará aos pretos e pardos, tendo em vista identificar a presença destes sujeitos enquanto alunos da Companhia. Para tanto, realizamos uma pesquisa histórico-documental por meio de fontes do Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), as quais foram tratadas pelo método indiciário, por meio do qual analisamos informações geralmente imperceptíveis. Observamos como a presença de crianças nas instituições militares era uma maneira de suprir as necessidades das forças armadas e de recolher das ruas os menores desvalidos; e como a Companhia, além de instruir e formar crianças negras, também funcionou como instituição de “correção” de indivíduos considerados “indisciplinados”. A instrução e a formação na Companhia, destinadas à população negra de pretos e pardos, foram impostas pelas autoridades, chefes de polícia e juízes de órfãos, e dava ênfase em uma educação com ideais de civilizar essas crianças, objetivando sua utilidade para a nação.
Este artigo resulta de uma pesquisa mais ampla sobre a História da Educação no Pará, tem como objetivo discutir preliminarmente a presença do ensino religioso na legislação educacional da Província do Pará, entre os anos de 1841 e 1887, para desta forma compreender sua trajetória no período monárquico. Para sua elaboração realizamos uma pesquisa histórica e fizemos uma análise documental, tendo como fontes primárias nove normativas educacionais do período. A partir disso, foi possível compreender a importância e a influência do ensino religioso, especificamente da igreja católica junto à Coroa, realidade que se manteve até o advento da República em 1889.
meu sobrinho-irmão do coração! Ao meu pai Ossiam (in memoriam), e à minha mãe Maria de Lourdes Corrêa de Almeida (in memoriam), saudades eternas! Agradecimentos Mais que a dor do amor, Viver a dor Me doeu. Eu quero mesmo é ser feliz; Amar, amor. Quem não semear não vai colher. Ai de quem é um e nunca será dois Por não saber. Quem irá me valer? São pessoas, é a caminhada. Quem irá me valer? São meus sonhos no pó da estrada. Quem irá me valer? É o sorriso que guardo comigo. Quem irá me valer? É o segredo de fazer amigo.
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