Objetivo: analisar a prevalência da Síndrome de Burnout em profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Métodos: pesquisa descritiva, transversal e quantitativa, da qual participaram 32 profissionais. Os dados foram coletados por meio do Inventário Maslach de Burnout e analisados no SPSS for Windows. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob CAAE n° 0040.0.045.000-11. Resultados: para a equipe como um todo, houve escores altos para Desgaste Emocional (28,1%) Despersonalização (21,9%) e Incompetência Profissional (28,1%) (escore reverso). Na equipe médica, o Desgaste Emocional e Despersonalização foram maiores quando comparado a equipe de enfermagem; e em Incompetência Profissional os escores foram mais elevados para os técnicos de enfermagem. Conclusão: a produção de maior conhecimento sobre a temática pode contribuir no cotidiano destes profissionais, visto que a síndrome manifestou-se entre os profissionais do presente estudo. Descritores: Saúde do Trabalhador, Esgotamento Profissional, Serviços Médicos de Emergência.
Objetivo: Descrever os indicadores epidemiológicos da hanseníase em idosos no Ceará de 2002 a 2014. Métodos: Estudo ecológico de série temporal exploratória realizado com dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ceará. Resultados: Registrou-se 8.641 casos, destes, 88,29% casos novos e 3,56% recidivas de hanseníase. A detecção de casos novos permaneceu hiperendêmica (63,3/100.000 habitantes). Durante a série analisada, a prevalência de hanseníase manteve-se com valor considerado alto (7,3/10.000 habitantes), e, o percentual de casos GIF 1 ou 2 ao diagnóstico foi de 29,55%, sendo a proporção de idosos com GIF 2 de 8,46%. Conclusão: Conclui-se que a hanseníase em idosos no Ceará diminuiu ao longo do período analisado, porém continua com índice hiperendêmico para a população estudada.
Introdução: Aspectos relacionados aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres precisam mencionar questões relacionadas ao vírus da imunodeficiência humana diante do contexto social na qual as mulheres estão mais vulneráveis. Ressalta-se que a educação contínua é primordial para o conhecimento das mulheres sobre o vírus da imunodeficiência humana. Objetivo: Analisar o conhecimento de mulheres em situação de vulnerabilidade social sobre as formas de transmissão do vírus da imunodeficiência humana. Métodos: Estudo analítico, quantitativo, realizado de janeiro a agosto de 2020 em uma Unidade de Atenção Primária a Saúde localizada em um bairro periférico de Fortaleza (CE). Participaram 221 mulheres que realizaram consultas de pré-natal e de prevenção ao câncer do colo uterino. Foi utilizado o instrumento Questionário Sociocomportamental Acerca do Conhecimento Sobre Vírus da Imunodeficiência Humana, adaptado de Keer. O questionário foi aplicado na sala de espera da unidade, antes das consultas. Foi aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa, parecer n. 3.815.743. Resultados: Quando questionadas se conheciam as formais de transmissão do vírus da imunodeficiência humana e quais eram as formas, 74,7% (165) afirmaram que sim e, entre as formas de transmitir o vírus mais citadas pelas mulheres, 65,2% afirmaram que o sexo é a principal forma, em seguida o sangue, com 6,3%, e o beijo, com 1,4%. Pouquíssimas mulheres (0,5%) associaram uso da agulha, contato, saliva e toque como formas de transmitir o vírus da imunodeficiência humana. Conclusão: Para contribuir na assistência em saúde de mulheres em situação de vulnerabilidade social, faz-se necessário que o enfermeiro desempenhe o papel de educador em saúde e realize atividades educativascom o objetivo de continuar melhorando o conhecimento de mulheres em situação de vulnerabilidade social sobre as formas de transmissão do vírus da imunodeficiência humana.
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